Benfica
"No capítulo desportivo, este é um ano de transição"
"Quero começar por agradecer a vossa presença aqui hoje. Agradecer também a todos aqueles que, não podendo estar presentes, tiveram o cuidado de enviar mensagens públicas (como as que tivemos oportunidade de ouvir) ou privadas (como as que tiveram a amabilidade de me fazer chegar).
Este jantar tem um único propósito: deixar bem claro a todos que o Benfica se fez grande na união, construiu-se na diversidade de opiniões, na democracia das ideias, mas foi pelo empenho e pelo esforço de todos os benfiquistas que chegámos aqui.
O Benfica não exclui. No Benfica, ninguém é dispensável. Todos somos necessários.
Os que estão nesta sala servem ou serviram o Benfica. Alguns há muito tempo, outros há menos tempo, mas todos demos e damos o nosso melhor para que o Benfica se torne cada dia mais forte.
Todos nós tivemos de tomar decisões. Nem sempre acertamos, mas há uma garantia que tenho: assumimos sempre que a nossa decisão é aquela que melhor serve o Benfica.
Também já errei, e vou continuar a errar, porque os únicos que não erram são aqueles que nada decidem!
Quis promover este jantar, porque todos os que aqui estão contribuíram, no seu tempo e a seu modo, para que o Clube hoje seja um Clube admirado, respeitado, seguido a nível internacional, credível, inovador e, acima de tudo, a caminho de livrar-se da sua dependência do sistema financeiro.
Este mérito é de toda a equipa e de todos aqueles que me acompanharam a mim e ao Manuel Vilarinho nos últimos 15 anos, mas é um mérito que não exclui ninguém.
Dentro do Benfica temos direito a divergir, mas os nossos adversários estão lá fora, mais activos do que nunca, o que nos obriga a estar mais unidos do que alguma vez estivemos na defesa do Benfica.
Termos chegado aqui é sucesso e mérito de todos, independentemente da Direcção que serviram, e é precisamente esta palavra que queria deixar.
O Benfica não tem aldeias, não tem facções. O Benfica é só um, e todos nós fazemos parte desta realidade.
A estabilidade dos últimos 15 anos permitiu-nos recuperar a nossa grandeza, permitiu-nos pensar e planear a médio e longo prazo, permitiu-nos voltar a ser um Clube global.
Em questões estruturais, nunca houve divergências. Foi necessário recuperar a credibilidade do Clube. Foi necessário construir o Estádio, os pavilhões, o Caixa Futebol Campus. Foi necessário pensar e fazer nascer a BTV. Foi necessário, quando houve capacidade, apostar na vertente desportiva.
Foi necessário fazer o Museu. Tudo isto foi feito de forma progressiva, de forma planeada. E nestas questões estivemos sempre em sintonia.
É chegado o tempo de pagar o passivo do Clube, de o recuperar para os seus sócios.
Ganhar é importante, é fundamental, é o que nos move diariamente, mas poder dizer que o Clube voltou a ser nosso, totalmente nosso, que vai poder, finalmente, livrar-se da sua dependência do sistema financeiro, é algo que me enche de orgulho.
No capítulo desportivo, este é um ano de transição.
Mas transição não significa menor ambição, ou menor exigência. Transição significa apenas uma mudança de paradigma, uma maior aposta na Formação, menos compras, mais jovens. É isto que significa a nossa transição.
Esta é a visão que tenho e que desejo implementar para o futuro do Benfica. Mas esta visão não pode ser incompatível com resultados.
Em alguns momentos, temos de ser exigentes, e podem ter a certeza de que essa exigência existe cá dentro. Noutros momentos, temos de ser pacientes.
É este equilíbrio que quero pedir a todos os benfiquistas. Sermos exigentes mas, ao mesmo tempo, compreender que nenhuma mudança se faz de forma instantânea e sem alguns custos.
Quanto ao acordo celebrado com a NOS na semana passada, queria reiterar o que já disse: à medida que as contrapartidas financeiras do acordo se forem cumprindo, vamos libertar o Benfica do seu passivo.
Permitam-me, a terminar, que destaque três pessoas nesta sala:
- Manuel Vilarinho. Foi pela sua mão que entrei no Benfica. O Manuel assumiu o Clube num momento muito difícil. Contou sempre com o meu apoio e a minha solidariedade nas grandes decisões.
- Mário Dias o “pai” deste Estádio. Sem a sua vontade e o seu empenho possivelmente não haveria novo Estádio.
- E, finalmente, o Domingos Soares Oliveira que lidera a Comissão Executiva e toda a parte operacional do Clube.
No exemplo destas três pessoas quero agradecer a todos nesta sala pelo vosso benfiquismo.
Independentemente do tempo e da conjuntura em que serviram o Benfica, todos fomos importantes para chegar aqui!
Obrigado pela vossa presença!"
Luís Filipe Vieira, in SL Benfica
loading...
-
“12 Anos Não São 12 Dias”
"Permitam-me que comece a minha intervenção por agradecer a vossa hospitalidade, a vossa dedicação, o vosso trabalho.É um orgulho estar aqui. É um orgulho poder associar-me à inauguração da nova Casa do Benfica em Vendas Novas, sabendo de antemão...
-
«ignorem O Ruído»
"Uma das grandes manifestações da força, da mística e do querer do Sport Lisboa e Benfica tem que ver com a expansão das nossas Casas e com a sua modernização.É nas Casas do Benfica que o nosso crescimento se consolida.Queria, por isso, na pessoa...
-
Presidente No Montijo
"Queria começar esta intervenção felicitando os responsáveis pela renovada Casa do Benfica no Montijo, pelo trabalho desenvolvido e pelo projecto que tivemos oportunidade de inaugurar.Queria, por isso, na pessoa do seu presidente, agradecer a todos...
-
Presidente Na Casa Do Benfica De Vila Real De Santo António
“Permitam-me que comece a minha intervenção por agradecer a vossa hospitalidade, a vossa dedicação, o vosso trabalho. É um orgulho estar aqui. É um orgulho poder associar-me à inauguração de mais uma Casa do Benfica com a nova imagem, sabendo...
-
Discurso De Vieira Na Casa Do Benfica De Vendas Novas
Luís Filipe Vieira em Vendas Novas“12 anos não são 12 dias”Luís Filipe Vieira marcou presença na inauguração das novas instalações da Casa do Benfica em Vendas Novas. Leia na íntegra a intervenção do presidente: “Permitam-me que comece...
Benfica