A Luta Continua (Eclectismo)
Benfica

A Luta Continua (Eclectismo)


OPINIÃO
        
Aviso prévio: Texto longo

Esta temporada (2011/12) difere pouco das últimas épocas. Continuamos com as mesmas virtudes e os mesmos defeitos.

VIRTUDES
Resistência
Contra ventos e marés, a capacidade de manter as modalidades ao longo de tampo tempo é único em Portugal e devem existir muito poucos clubes no mundo com esta capacidade e respeito pelo desporto. A única modalidade que soçobrou foi o Hóquei em Campo, em 1996/97, interrompendo-se um ciclo de datava consecutivamente de 1923, início da modalidade em Portugal. O Ciclismo (1906) também teve quatro interrupções, encontrando-se inactivo. Vejamos esta capacidade e respeito “À Benfica”!
Futebol    -        1905           - 108 épocas consecutivas e ininterruptas (melhor em Portugal, apenas o Boavista FC, desde 1903);
Atletismo         -        1906          -        107 épocas consecutivas e ininterruptas (semelhante em Portugal, apenas o Sporting CP, desde 1910, mas com interrupções);
Hóquei em Patins   -        1917  - 96 épocas consecutivas e ininterruptas (semelhante em Portugal, apenas o CD Paço de Arcos, ainda que como Paço d’Arcos HC, desde 1939);
Râguebi   -        1924 - 88 épocas consecutivas e ininterruptas (semelhante em Portugal, apenas o GD Direito, desde 1951);
Basquetebol    -        1927 - 86 épocas consecutivas e ininterruptas (semelhante em Portugal, apenas o FC Porto, desde 1942, mas com interrupções);
Ténis de Mesa -        1928 - 85 épocas consecutivas e ininterruptas (semelhante em Portugal, apenas o Sporting CP, desde 1934);
Andebol  -        1932 - 78 (9 + 69) épocas interrompidas, três temporadas, entre 1939/40 e 1941/42 (melhor em Portugal, FC Porto e Sporting CP, desde 1932 sem interrupções);
Bilhar      -        1938 - 74 épocas consecutivas e ininterruptas (semelhante em Portugal, apenas o Sporting CP, desde 1941);
Voleibol  -        1939 - 74 épocas consecutivas e ininterruptas, excepto para equipas seniores masculinas (71 temporadas), com um hiato de três épocas, em 1993/94 a 1995/96 (semelhante em Portugal, apenas o SC Espinho, desde 1942);
Futsal      -        2001 - 11 épocas consecutivas e ininterruptas (melhor em Portugal há vários clubes);

Temos ainda algumas modalidades que, viveram períodos alternados e simultâneos de competição e/ou recreação)
Ginástica -        1913  - 100 épocas consecutivas e ininterruptas;
Natação   -        1914  - 97 épocas consecutivas e ininterruptas;

Apoio/ Investimento
Nas últimas temporadas tem existido um grande investimento financeiro por parte dos dirigentes para dotar as nossas equipas de um potencial superior que permita enfrentar as adversidades. Estamos, bem apetrechados nas cinco modalidades de pavilhão. Temos do que existe de melhor em Portugal. A prova está nos internacionais que cedemos para as respectivas selecções nacionais.

Carinho
Os adeptos continuam a ter para com as modalidades um afecto muito grande. Isso tem permitido em assembleias gerais continuar a apostar no eclectismo, com o melhor exemplo a ser a “Quota Modalidades”. Há também muita preocupação em acompanhar as equipas. Por vezes, apenas, procurando na imprensa escrita os resultados.

DEFEITOS
Estratégia
As modalidades foram “apanhadas” no efeito FCP de marcação aos êxitos desportivos do Benfica. O Benfica não pode vencer, porque passa a exercer no desporto, no campo desportivo, a mesma força da capacidade social que tem junto dos portugueses. É preciso que continue a dicotomia SER GRANDE/ PERDER EM GRANDE. Para dar a entender que o clube vive à sombra da grandeza, não trabalhando para ser grande, ou seja, conseguir triunfos, o FCP instalou um polvo que inviabiliza/ dificulta os triunfos. Esse polvo tem vários tentáculos. O mais visível – mas não o mais importante - são os investimentos. O FCP investe nas modalidades onde o Benfica investe. Quando o Benfica desinveste o FCP desinveste. Sobra o Voleibol, onde o FCP tinha o SC Espinho a correr, mas agora, sem apoio autárquico viraram-se para a FP Voleibol que tem Sede no… Porto. E no Futsal, onde não entra, pelo acordo do “Projecto Roquette” que estabeleceu essa premissa para o Sporting CP abdicar do Hóquei em Patins (HP) e do Basquetebol (BAS) para o FCP não ter marcação do SCP e permitir ao SCP canalizar/concentrar dinheiro para o Futsal. Para que no Futsal fosse o SCP a marcar o Benfica. O HP ou o BAS no SCP só como Secção Autónoma. Quando o SCP entrar numa delas, o FCP entra no Futsal. Apostam!? O Andebol é um “caso aparte” porque o SCP não abdicou da única modalidade de pavilhão em que tem mais títulos em Portugal e é histórica para SCP e FCP, os dois únicos clubes que a praticam ininterruptamente desde 1932.

Ingenuidade
Quem está atento ao desporto português – vê os jogos em vez de olhar, apenas, para eles -, percebe perfeitamente que o Benfica é prejudicado, no sentido de haver pressão sobre os atletas das várias modalidades como objectivo de lhes dificultarem os desempenhos. E muitas vezes essa pressão é feita por quem menos devia, os árbitros. É inegável, porque basta comparar com os jogos dos adversários directos, onde não se pressiona para aumentar as probabilidades de erro. Mas, depois surgem, entre muitas, duas “correntes opostas”: há quem pense que o Benfica deve conseguir vencer afirmando que “se são atletas do Benfica devem até de ganhar aos árbitros” e há quem pense que não podendo ganhar, porque as dificuldades colocadas são muitas, deve fazer o Benfica desistir de algumas para reforçar outras. A mim parecem-me as duas “perigosas”. A primeira porque eterniza o problema, com a sucessiva dispensa de atletas e técnicos sem que isso traga conquistas frequentes, mas apenas episódicas, pois não é possível “ganhar, sempre, contra tudo e todos, em particular, se os jogos forem equilibrados”. A segunda porque, além de ser uma machadada na História do Clube, se o Benfica concentrar apostas em menos modalidades, por exemplo Basquetebol, Futsal e Hóquei em Patins, em detrimento do Andebol e Voleibol, a estratégia portista continuará a funcionar… elevando, também, a aposta nessas modalidades, deixando ao Sporting CP a primazia no Futsal e maior responsabilidade no Andebol. Elementar.

Valores
O que é necessário é perceber a estratégia dos adversários e desmontá-la, denunciando, não indo na conversa dos media que de baixa qualidade não são factor de desenvolvimento, e tomando medidas que reforcem o poder do Benfica para desmanchar a aldrabice em que se tornou o “Desporto Luso”, com reflexos nas selecções nacionais em desportos de equipas, e criar um verdadeiro desporto espectáculo. Ou seja, não pactuar com o que se passa na actualidade e criar condições para melhorar o desporto português. É que nesta temporada, tal como na(s) anterior(es), já andamos a “correr atrás” em Andebol, Basquetebol e Hóquei em Patins. E no Futsal “vemos” este ano o que vimos nos dois anteriores. Só o Voleibol consegue superar as dificuldades, com maior à vontade, mas os regulamentos permitem que a época se resolva nos últimos 15 dias.

Afluência
A criação de melhores espectáculos desportivos permitiria atrair mais espectadores, para dar sustentabilidade económica às competições, pois muitos recusam-se a gastar tempo e dinheiro para ver palhaçadas. Os desportos são feitos por profissionais bem pagos, mas os jogos têm qualidade amadora. E a culpa não é do Benfica que investe na valorização das modalidades.

CINCO MODALIDADES DE PAVILHÃO
(Probabilidades de sagração do SLB como Campeão Nacional)
Tendo em consideração as características técnico-tácticas e confronto físico dos atletas nos jogas conforme as regras das modalidades, a porcaria que infesta as federações e os investimentos entre SLB e principais adversários, o EDB estabelece a seguinte hierarquia:

1.º    Voleibol
2.º    Futsal
3.º    Basquetebol
4.º    Hóquei em Patins
5.º    Andebol

O Voleibol é o que terá mais condições para conquistar triunfos e títulos porque tem a maior diferença de investimento em relação aos adversários e não há contacto físico para anularem irregularmente os nossos atletas, estando as arbitragens muito limitadas para manipularem jogos, limitando-se – se bem que por vezes possa alterar jogos equilibrados - a “inventar ou deixar” passar faltas técnicas na rede ou serviços e bolas fora/dentro, e pouco mais. Mas… de todas as competições é o pior regulamento porque é o que permite maior aleatoriedade, ou seja, não permite que o melhor se afirme com mais facilidade.

O Futsal poderá ter possibilidades, mas as arbitragens protegem escandalosamente o Sporting CP, como ainda se viu há bem pouco tempo. O nosso plantel é claramente melhor que o do Sporting CP, temos vantagem pontual, mas só um Grande Benfica poderá vencer o Sporting CP e a dualidade de critérios dos árbitros. O ano passado não conseguimos.

O Basquetebol passou a ser prioritário para o FC Porto, numa marcação ao Benfica, para nos impedir de conquistar títulos. Adivinha-se que face à pontuação e calendário da segunda volta vão ficar em vantagem no “bota-fora” final. Além disto, os dois plantéis são de valor muito semelhante. Assustaram-se com o nosso Bicampeonato e manobraram na FP Basquetebol, com o “duplo treinador Moncho” a aliciar basquetebolistas internacionais do Benfica e arbitragens manhosas intimidadas no recinto portista. Depois vão gerindo os adversários – fazem a jornada “fora” com o Lusitânia Açores em “casa” e trabalham nos fins-de-semana de jornadas duplas, para jogar à sexta-feira e ao domingo. Têm a Escola toda. E colhem títulos.

O Hóquei em Patins vive uma das maiores vergonhas da sua história, com a protecção descarada ao FC Porto. Ainda no último jogo do “Glorioso”, em Torres Vedras, todos se aperceberam que o FC Porto é directamente beneficiado (nos seus jogos) mas também indirectamente ao tentarem/ retirarem pontos ao Benfica. Só o melhor plantel de Portugal consegue estar, ainda, próximo do FC Porto. Num campeonato com dois clubes muito superiores aos restantes e com regulamento “à futebol” disputado sem segundas fases ou “bota-fora” os dois jogos entre FC Porto e SL Benfica serão importantíssimos.

O Andebol é a modalidade em que o Benfica terá menos hipóteses de ser campeão. É de todas as de pavilhão onde há mais contacto físico, a defender ou atacar, e os árbitros podem ser mais discricionários com critérios díspares que poderão sempre ser justificados. Uma modalidade à medida do FC Porto. Temos melhor plantel, mas dificilmente conseguiremos superar o “Organização Made in FCP”.

Em Maio/ Junho faremos o “Balanço”!

ANDEBOL
Estreia Andebol de Onze: 5 de Maio de 1932 (D 1-2)
Estreia Variante de Sete: 19 de Outubro de 1949 (V 20-11)
O Benfica, nesta temporada de 78 épocas de actividade, comemorando, em 2012, os 80 anos a praticar a modalidade, ainda que com um hiato de três épocas entre 1939/40 e 1941/42, procura a conquista do título de campeão nacional e da Taça de Portugal, prosseguindo a caminhada pela Taça das Taças, se bem que a tarefa se complique quando surgirem as equipas dos clubes mais fortes, em particular da Alemanha e Espanha.

CAMPEONATO NACIONAL
Para a 2.ª fase são apurados os oito primeiros
com metade da pontuação conseguida na 1.ª fase
PRIMEIRA FASE (com 17 das 22 Jornadas)
Cl.
Clube
J
Pt
Pff
1
FC Porto
17
47
23.5 = 24
2
AA Águas Santas
17
45
22.5 = 23
3
Sporting CP
17
43
21.5 = 22
4
SL BENFICA
17
42
21
5
ABC Braga
17
36
18
6
A.   Madeira SAD
17
35
17.5 = 18
7
CF “Os Belenenses”
17
33
16.5 = 17
8
SC Horta
17
31
15.5 = 16
Pff: Pontos validos para a fase final

A cinco jornadas do início da fase final a margem de erro é nula, pois estamos a três pontos (o que conta na 1.ª fase são 50 por cento da pontuação) da liderança, ainda que com um calendário, teoricamente, mais fácil: dois jogos em terreno alheio com equipas de clubes mal classificados e a recepção ao Sporting CP. Enquanto o FC Porto, tem também dois jogos “fora”, mas um é no recinto do 2.º classificado e recebe o Sporting CP.

O que já está feito// (O que falta jogar)
Cl.
Clube
J
Pt
SLB
FCP
C
F
C
F
1
FC Porto
17
47
V 23-22
D 22-23
---
---
2
AA Águas Santas
17
45
V 32-20
E 28-28
V 26-23
(20)
3
Sporting CP
17
43
(22)
D 17-26
(18)
D 24-26
4
SL BENFICA
17
42
---
---
V 23-22
D 22-23
5
ABC Braga
17
36
V 25-18
V 33-20
V 35-19
V 26-20
7
A. Madeira SAD
15
35
D 25-27
D 25-28
(19)
V 32-28
6
CF “Os Belenenses”
16
33
(20)
V 35-25
V 48-29
V 33-27
8
SC Horta
17
31
V 41-26
V 31-23
(21)
V 28-26
9
CD Xico Andebol
17
23
V 41-21
(21)
V 31-25
V 46-25
10
S. Bernardo AC
17
23
(18)
V 28-16
V 32-22
V 29-24
11
Ac. C. Fafe
17
22
V 37-30
V 32-16
V 43-18
(22)
12
Ass. Ac. ISMAI
17
20
V 41-27
(19)
V 34-23
V 33-23
V = 3p; E= 2p; D=1p; Dfc=0p

É fundamental começar a jogar a decisiva 2.ª fase em igualdade pontual, ou muito próximo dela, com o FC Porto. Se vencermos os cinco jogos que faltam para concluir a 1.ª fase, totalizamos 57 pontos (29 dos que interessam) e o FCP terá 62 (31 dos que interessam). O regulamento (arredondamentos) permite recuperar um ponto, pois ficamos a dois pontos. Mas, uma derrota com os “amigos da Maia” na 20.ª jornada coloca o FCP com 60 pontos (30 dos que interessam). Um escasso ponto!

BASQUETEBOL
Estreia: 20 de Março de 1927 (D 1-11)
O Benfica é o clube português que pratica a modalidade há mais anos e ininterruptamente, cumprindo, em 2011/12, a 86.ª temporada com equipa sénior. Uma proeza, tal como em todas as modalidades, baseada no amor dos adeptos, dedicação de antigos atletas (até aos anos 70) e coragem dos dirigentes, em muitas fases da história do Clube.

CAMPEONATO NACIONAL
Para a 2.ª fase (a eliminar em “bota-fora”)
são apurados os oito primeiros
PRIMEIRA FASE (com 11 das 22 Jornadas)
Cl.
Clube
J
Pt
Bota-Fora
(à 11.ª jornada)
1
SL BENFICA
11
21
Ass. Ac. Coimbra
2
FC Porto
11
21
SLR Sampaense
3
AD Ovarense
11
19
SC Lusitânia
4
FC Barreirense
11
18
CAB Madeira
V = 2p; D=1p; Dfc=0p

Com a falta de dinheiro autárquico a conquista do Campeonato Nacional vai resolver-se entre Benfica e FC Porto, tendo o FC Porto (aparente) vantagem para a fase a eliminar, pois está em igualdade pontual, recebendo no seu pavilhão a equipa do “Glorioso”. Só um grande jogo nos colocará em primeiro. A não ser que o FC Porto ainda escorregue (não é crível!) e nós não… Na 2.ª volta (11 jornadas) vamos jogar sete encontros em “casa” e quatro “fora”, mas com os clubes melhor classificados: FC Porto (20.ª), AD Ovarense (19.ª), SLR Sampaense (14.ª) e Ginásio C. Figueirense (14.ª).

BILHAR
Estreia: 2 de Novembro de 1938
O Benfica comemorou há pouco mais de um mês o 73.º aniversário da estreia do bilhar em competição, no I Torneio Popular de Lisboa, por isso disputa, em 2011/12, a 74.ª época de prática ininterrupta, que fazem do Benfica o clube português com mais anos a jogar bilhar. E o mais antigo, pois já nenhum dos pioneiros pratica bilhar. Numa secção totalmente amadora sem patrocinadores abonados resta aos bilharistas a dedicação para continuarem a senda dos pioneiros de 1938 e tentarem honrar alguns dos melhores praticantes da modalidade, dignificando o “Manto Sagrado”.

TORNEIO DE ABERTURA (zona sul/ série 2)
PRIMEIRA FASE (Classificação Final)
Cl.
Clube
J
V
E
D
PG
PP
Md
Pt
1
SL BENFICA
8
7
-
1
26
6
0,810
22
2
CBA “A”
8
7
-
1
26
6
0,751
22
3
Ginásio CS “C”
8
4
-
4
16
16
0,532
16
4
Real SC “B”
8
1
-
7
6
26
0,375
 10
5
ALAB “B”
8
1
-
7
6
26
0,402
 10
V = 3p; D=1p; Dfc=0p

O “Glorioso” jogou, no Salão do CBA, a fase final regional, em 17 de Dezembro, defrontando nas meias-finais com os “Dragões de Lisboa”. A outra meia-final opôs o SCP ao ALAB. Empatámos 2-2 nas meias-finais, mas seguimos rumo à final por melhor média de carambolas. Na final, com o SCP, empatámos 2-2, mas perdemos o troféu regional por… pior média de carambolas.

Terminado o “Torneio de Abertura” a nossa equipa de bilhar, a disputar a zona sul do Campeonato Nacional da I Divisão vai iniciar a competição em 12 de Janeiro de 2012, recebendo no nosso Salão no Complexo da Piscina, a equipa A do Ginásio Clube do Sul. Toda a sorte para esta equipa que representa uma modalidade histórica.

FUTSAL
Estreia: 13 de Setembro de 2001 (D 2-3)
Na 11.ª época a praticar a modalidade, queremos justificar em 2011/12 a hegemonia na modalidade (em 10 anos): campeão europeu de futsal (UEFA Futsal Cup), cinco Campeonatos Nacionais, quatro Taças de Portugal e cinco Supertaças.

CAMPEONATO NACIONAL
Para a 2.ª fase (a eliminar em “bota-fora”)
são apurados os oito primeiros
PRIMEIRA FASE (com 16 das 26 Jornadas)
Cl.
Clube
J
Pt
Bota-Fora
(à 16.ª jornada)
1
SL BENFICA
16
44
 SL Olivais
2
Sporting CP
16
42
 AD Fundão
3
CR Leões Porto Salvo
16
32
Clube Operário Desp.
4
MODICUS Sandim
16
32
 AR Freixieiro
V = 3p; E= 1p; D= 0p

Mais uma vez, com a falta de dinheiro autárquico a conquista do Campeonato Nacional vai resolver-se entre Benfica e Sporting CP. O Benfica tem todas as condições (vantagem no confronto directo e mais dois pontos ao SCP) para ficar em 1.º lugar para assegurar vantagens na fase a eliminar. Mas na temporada passada também tínhamos e não ganhamos. Há que continuar a honrar o “Manto Sagrado”. E esperar que a temporada passada não se repita.

HÓQUEI EM PATINS
Estreia: 19 de Agosto de 1917 (V 5-0)
Na 96.ª época a praticar a modalidade, e ininterruptamente, o “Glorioso” é o clube no Mundo que pratica hóquei em patins há mais tempo e com mais temporadas a jogar a modalidade.

CAMPEONATO NACIONAL
(com 9 das 30 Jornadas)
Campeonato a duas voltas, com 15 clubes, ou seja, apura-se o Campeão Nacional após 30 jornadas
Cl.
Clube
J
Pt
SLB
FCP
C
F
C
F
1
FC Porto
9
27

(14)
---
---
2
SL BENFICA
9
25
---
----
(14)

3
A E Física D (Torres Vedras)
9
22

V 7-6

(11)
4
Candelária SC
9
21
(13)


(15)
5
UD Oliveirense
9
18

(11)

(13)
6
CD Paço d’ Arcos
9
13
(12)

V 6-3

7
Ass. Acad. Espinho
9
13
V 11-5

V 8-4

8
ÓC Barcelos
9
13

V 6-2

V 5-3
9
AD Valongo
9
12

V 4-3

V 8-1
10
ACR Gulpilhares
9
12
(10)

(12)

11
HC “Os Tigres” (Almeirim)
9
11
(15)

V 9-3

12
HC Braga
9
10

E 1-1

V 7-2
13
Riba D’Ave
9
6
V 11-1


V 9-1
14
Ass. Juventude Viana
9
4
V 5-2

(10)

15
Clube Infante Sagres
9
3

V 7-2

V 10-2
16
CD Porto Santo SAD
9
0
V 9-2

V 12-7

V = 3p; E= 1p; D= 0p

Mais uma, e outra vez, com a falta de dinheiro autárquico a conquista do Campeonato Nacional vai resolver-se entre Benfica e FC Porto. A contagem já está a ser feita. Levamos uma desvantagem de dois pontos a… recuperar. A ter em atenção que O FC Porto move muitas influências de dentro e por fora da Federação Portuguesa de Patinagem. Vendo os jogos dos andróides e os nossos do que é que o presidente da FPP está à espera para se impor em Portugal já que na Argentina, Itália e Espanha não lhe ligam "peva"!?


RÂGUEBI
Estreia: 26 de Dezembro de 1924 (D o-11)
O Benfica vai comemorar na segunda-feira os 87 anos da estreia do râguebi em competição. Esta temporada de 2011/12 é a 88.ª ininterrupta da “Secção das Sedes”. Já não há clubes pioneiros a não ser o nosso. Isto, sim, é eclectismo efectivo, histórico, e verdadeiro. O resto são imitações…

CAMPEONATO NACIONAL
Para a 2.ª fase são apurados os quatro primeiros; O último classificado (8.º lugar) é despromovido
PRIMEIRA FASE (com 12 das 14 Jornadas)
Cl.
Clube
J
V
E
D
Pm/Ps
PT
BN
PTT
1.º
AAE Agronomia
12
11
0
1
346/168
44
5
49
2.º
GD Direito
11
 9
0
2
380/144
36
6
42
3.º
CDUL
11
8
0
3
348/120
32
7
39
4.º
Ass. Aca. Coimbra
12
8
1
3
310/196
34
5
39
5.º
CF “Os Belenenses”
12
4
0
8
306/247
16
7
23
6.º
CDUP
12
3
0
9
197/331
12
3
15
7.º
SL BENFICA
12
2
1
9
198/338
10
4
14
8.º
AAE Técnico
12
1
0
11
71/617
  4
0
  4
V = 4p; E=1p; D= 0p; Dfc=0p

As dificuldades da “Secção das Sedas” evidenciam-se na classificação (praticamente final) do principal campeonato nacional. Tal como nas últimas temporadas vamos conseguindo evitar a despromoção. Esperamos por melhores dias. Eles vão chegar. À Benfica. O que é preciso é não desistir. À Benfica.

TÉNIS DE MESA
Estreia: 29 de Janeiro de 1928 (D 2-14)
Falta pouco mais de um mês para se comemorar o 84.º aniversário da estreia da nossa equipa na “Taça Gustavo Moreira”, depois considerado o I Regional de Lisboa. Estamos, assim, a competir ininterruptamente há 85 anos. São 85 temporadas a jogar ténis de mesa, não havendo já nenhum clube a competir, entre os que iniciaram a modalidade. Somos os mais antigos… e sem nunca desistir.

CAMPEONATO NACIONAL (II DIVISÃO)
Para a 2.ª fase são apurados os dois primeiros
PRIMEIRA FASE (com 6 das 10 Jornadas)
Cl.
Clube
J
V
D
PG
PP
Pt
1
SL BENFICA
6
5
1
20
  7
16
2
ACM Coimbra
6
4
2
18
12
14
3
Sporting CP “B”
6
4
2
18
13
14
4
Vitória FC Setúbal
6
3
3
17
14
12
5
SLU Serpense
6
2
4
12
17
10
6
Ac. 8 Jan. (Alhos Vedros)
6
-
6
2
24
  6
V = 3p; D=1p; Dfc=0p

Depois de épocas de glória ímpar – em 1983/84 quando conquistámos o último título de Campeão Nacional da I Divisão tínhamos 24 títulos em… 40 edições, ou seja restavam 16 troféus repartidos por todos os outros emblemas. Depois, no final dos anos 90, com a queda para a II Divisão não temos conseguido o regresso à I Divisão. Mais uma vez, em 2011/12, estamos a tentar… Será desta? Mas depois é necessário mais apoio financeiro de bons e generosos patrocinadores para recolocar a modalidade no patamar que a história do desporto português exige. Até lá que os nossos mesatenistas continuem a dignificar o “Manto Sagrado”.

VOLEIBOL
Estreia: 31 de Maio de 1939 (V 2-0)
Com 74 épocas a praticar a modalidade, em 71 temporadas com equipas seniores, o Voleibol Benfiquista tem todas as condições para conquistar a “dobradinha”. Se bem que os regulamentos fossem modificados, há dois anos, para introduzir mais subjectividade e aleatoriedade na sagração do Campeão Nacional. Foi o que ocorreu em 2010/11. 

CAMPEONATO NACIONAL
Para a 2.ª fase (a pontuar) são apurados
os oito primeiros com 20 por cento da
pontuação conseguida na 1.ª fase
PRIMEIRA FASE (com 12 das 22 Jornadas)
Cl.
Clube
J
Pt
Pff (20%)
1
SL BENFICA
12
36
7.2=7
2
SC Espinho
12
29
5.8=6
3
AJ Fonte Bastardo
12
28
5.6=6
4
Castêlo Maia GC
12
27
5.4=5
5
Vitória SC (Guim.)
12
21
4.2=41
6
Leixões SC
12
16
3.2=3
7
GC Vilacondense
12
15
3.0=3
8
Ass. Ac. Espinho
11
14
2.8=3
V 3-0 ou 3-1 = 3p; V 3-2 = 2p; D 2-3 = 1p;
D 1-3 ou 0-3 = 0p
Pff: Pontos validos para a fase final

Mais uma vez, nunca é de mais referir, com a falta de dinheiro autárquico a conquista do Campeonato Nacional vai resolver-se entre Benfica e o clube que conseguir “sacar mais” junto da sua Câmara Municipal. Com um regulamento “absurdo” (só contam (!!!!!) 20 por cento/ um quinto dos pontos para a 2.ª fase quer depois apurará os dois primeiros para o “Bota-Fora”) direccionado para proteger os clubes que gravitam em torno da Federação, vão certamente existir investimentos nos clubes que se apurarem para a fase final imediatamente a seguir ao Benfica: SC Espinho e AJ Fonte do Bastardo, tal como na época passada. Com pontos na primeira fase tão desvalorizados e final resolvida “à melhor de três jogos”, vale a pena poupar (não valorizando a modalidade e respeitando os espectadores) para concentrar verbas na fase final e nos 2/3 jogos finais.

Que 2012 nos traga os sucessos que dignificam uma história ímpar de eclectismo. E real. Há outros- sapóides - que a vivem no virtual e os andróides, vivem o eclectismo em função do nosso. Atrasados…

Alberto Miguéns



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