BAYERN DE PEP. TRÉS SUBSTITUIÇÕES E LÁ SE VAI O RECORD
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BAYERN DE PEP. TRÉS SUBSTITUIÇÕES E LÁ SE VAI O RECORD


Robben de pernas para o ar, Kroos, Ribéry e Alaba firmes e hirtos: este Bayern é uma festa
Jogo de abertura do campeonato alemão e tudo na mesma : golos de Robben, Mandzukic e Alaba mais 61% de posse de bola no tranquilo 3-1 ao M'gladbach.
Maior número de pontos (91 em 102 possíveis, com 89,2% de aproveitamento), maior vantagem sobre o segundo classificado (25 pontos, Borussia Dortmund), maior número de vitórias (29 em 34 jornadas), defesa menos batida (18 golos), maior diferença de golos (80), maior número de vitórias seguidas (14). Impressionante, não é? Então agora acrescente mais 21 recordes, acrescentem-lhes o sufixo "sempre" no final de cada um dos 27 itens e diga alto e bom som Baaaaayern.
Na trajectória rumo ao título de campeão alemão 2012/13, o Bayern de Jupp estabelece 27 recordes e ainda vence a Taça da Alemanha e a Liga dos Campeões. É uma inédita tripla para aqueles lados. O alemão retira-se dos relvados e agora cabe ao espanhol Guardiola dar a volta ao texto - o mesmo é dizer que Pep tem obrigação moral e desportiva de fazer mais e melhor. Mas como?
É uma pergunta pertinente, à qual ninguém tem a resposta. Nem mesmo Pep. Ou...? Pois é, o "ou" aqui é essencial. Há uma maneira deste Bayern superar o da época passada. Para tal, "basta" ser campeão alemão sem utilizar mais de 13 jogadores. Será futebolistica e humanamente possível? Sim e sim.Em 1968/69, o Bayern ganha a liga com oito pontos de avanço sobre o Alemannia Aachen. Dos 13 utilizados, oito são totalistas, entre o guarda-redes Maier, os defesas Brenninger, Schwarzenbeck, Pumm e Olk, os médios Roth, Starek e o avançado Ohlhauser. De fora deste lote, os inimitáveis Beckenbauer (só 33 jogos) e Gerd Müller (30, tssss tssss).
Obviamente que esta fórmula não serve para fazer corta e cola no século XXI, o futebol é outro e é raro um treinador não fazer as três substituições da praxe. Ou seja, a primeira jornada derruba a repetição da experiência de 68/69. Outros tempos...
De regresso ao presente. Perdida a Supertaça alemã para o Borussia Dortmund (4-2), há uma semana, o Bayern defende o título de campeão no jogo de abertura da 1. Bundesliga com o outro Borussia, o de M'Gladbach. O onze, apoiado pela esmagadora maioria dos 71.173 adeptos no Allianz, é 4-1-4-1 com Neuer; Lahm, Boateng, Dante e Alaba; Schweinsteiger; Robben, Müller, Kroos e Ribéry; Mandzukic. No banco, Kirchhoff, Rafinha, Van Buyten, Javi Martínez, Shaqiri e Pizarro. De fora, os reforços Götze (ex-Dortmund, 37 milhões de euros) e Thiago (ex-Barça, 25 milhões).
Como suspeitávamos, ganha o Bayern. O primeiro golo é do holandês Robben aos 11' e aí vão 38 jogos seguidos com o Bayern a marcar na liga. E as três substituições? Uy, vamos por partes.
O croata Mandzukic assina o 2-0 aos 16'. Vem aí tareia. Mas não, o Gladbach reduz, por Dante... na própria baliza. Na impossibilidade de não poder repetir a tal façanha dos 13 campeões em 68/69, o Bayern quer marcar os golos todos dos seus jogos, é isso? Inovador, sim senhor. E as substituições? Bolas, calma.
Com 2-1 ao intervalo, a história protege Guardiola: das dez vezes que vai 2-1 aos 45' em casa, ganha nove. A excepção à regra é o 2-2 vs. Chelsea de Roberto di Matteo (Abril de 2012). O 3-1 de Alaba aos 69', de penálti um minuto depois de Müller falhar a sua grande penalidade!, confirma a superioridade bávara e ajuda à estatística de Pep - que faz as três substituições da praxe, como suspeitávamos, Aos 73', sai Schweinsteiger e entra Kirchhoff. Aos 77', Rafinha por Müller; aos 85', Javi Martínez por Kroos. Lá se vai o recorde
fonte:jornali.



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