É já hoje, terça-feira, dia 16, que o SL Benfica recebe o Zenit no Estádio da Luz. Noite de Liga dos Campeões, de regressos e de reencontros.
Uma das premissas da Fase de Grupos da Liga dos Campeões é vencer todos os jogos em casa. Nesse sentido pode ser vantajoso para os da Luz começar logo diante do seu público. Considerado unanimemente o Grupo mais equilibrado, o C, com Zenit, Bayer Leverkusen e Mónaco, para além de SL Benfica, promete ter incerteza até final.
O caminho “Milionário” da turma portuguesa começa esta terça-feira, em casa, com o Zenit de São Petersburgo. Uma noite de Liga dos Campeões é sempre especial, mas neste caso há mais ingredientes que a tornam ainda mais importante – um triunfo do Benfica pode torná-la inesquecível –, pois regressam à Catedral jogadores que já foram muito felizes de “águia ao peito”. Javi García, Axel Witsel e Ezequiel Garay, sendo que este último está em dúvida devido a lesão, podem voltar a ser aplaudidos pelos benfiquistas como prova de reconhecimento pelo que deram ao serviço do Clube.
Do outro lado da barricada estarão, ainda, nomes que passaram pelo Campeonato português, representaram rivais e que regressam a Portugal. O treinador, André Villas-Boas, e os jogadores, Hulk e Danny, são disso exemplo.
Num Grupo tão equilibrado não há favoritos, mas é natural que SL Benfica e Zenit sejam apontados como os principais candidatos à presença nos oitavos-de-final. Pela experiência, pelas últimas campanhas internas e nas competições da UEFA e pelo palmarés histórico.
A partir das 19h45, a ambição benfiquista não pode ser menos do que os três pontos em disputa.
Como joga o Zenit?
Do 4x3x3 do primeiro ano como treinador ao 4x2x3x1 foi um passo. Tymoshchuk deixou de ser a referência defensiva do triângulo, entrou Javi García e o sistema táctico alterou-se. Com Witsel ao lado, André Villas-Boas recuperou o duplo “pivot” à moda do “Benfica 2011/12”.
É mesmo no meio-campo que se notam as maiores diferenças neste Zenit 2014/15. Danny ora é “10”, ora é “9,5”. Joga nas costas de Rondón – referência ofensiva – e entrelinhas. A sua rapidez, técnica e capacidade de explosão podem fazer mossa.
Nas alas, bem abertos, jogam Hulk e Shatov, mas o brasileiro está em dúvida apesar de o técnico português, em Nyon, ter dito que conta com ele para o jogo.
S.L. BENFICA
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