Caça e pesca. Nascido na cidade de Salto, Meli desde novo praticou atividades ao ar livre por influência do pai, Negro. O médio assume ser um bom atirador e gosta especialmente da caça à lebre. Na pesca, segundo consta, não é tão eficaz, e já levou diversos raspanetes do pai por regressar a casa sem qualquer peixe. Ainda hoje, quando vai pescar com o pai, não se livra de alguns reparos.
Moço de recados. Oriundo de uma família modesta, Meli nunca escondeu que passou algumas dificuldades na adolescência. Durante alguns anos dividiu os treinos com trabalhos numa padaria e numa mercearia, em Salto. Os pesos que ganhava eram de imediato entregues à família, para aumentar o magro orçamento mensal.
Adepto bostero. Meli cumpriu um sonho de infância quando assinou contrato com o Boca Juniors. O pai, sempre que tinha a mínima possibilidade, levava os filhos Marcelo e Pablo à Bombonera para assistirem aos jogos do popular clube de Buenos Aires. Os dois menores procuravam ficar junto das claques e imitavam com prazer todos as canções que escutavam.
Tatuagem. A sua estreia como titular no Boca Juniors , a 5 de setembro de 2014, foi devidamente comemorada. No dia seguinte ao jogo, o futebolista foi a um salão de tatuagens para marcar no corpo a data. O adversário foi o Rosario Central, num encontro relativo à Copa Sul-Americana.
Bola. Na escola primária as professoras costumavam distribuir brinquedos às crianças durante os intervalos. Meli não hesitava e pegava logo na bola para ensaiar os primeiros pontapés. Segundo assegura o jogador, nunca procurou qualquer outra distração. Aliás, chegava sempre atrasado às refeições e, para enganar a fome, ia mordendo a camisola.
Lateral. Quando começou a jogar, Meli foi lateral, mas a experiência não se revelou muito positiva. Em criança não gostava muito de correr e quando apoiava o ataque nunca recuava, para desespero do seu treinador. Dado a habilidade que o jogador já mostrava, a solução passou por colocá-lo no meio-campo. Esta opção revelou-se acertada, pois Meli vingou a médio.
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