Benfica
- Quem Manda Na SeleÇÃo É O Presidente
O capitão da Seleção Nacional recusou a ideia de que tenha tido qualquer tipo de influência na saída do anterior selecionador. Diz que Paulo Bento é tema encerrado.«Essas situações passam-me ao lado. Prefiro ficar com as coisas positivas dos...
- DemissÃo? SÓ Se Tivesse Enlouquecido É Que Teria Mudado De Ideias
Num balanço mais alargado sobre a participação portuguesa no Mundial, Paulo Bento considerou que a goleada sofrida diante da Alemanha acabou por marcar a seleção nacional.«Estou triste. Estou dececionado com o não alcançar de um objetivo a que...
- Derrota Com Os Estados Unidos Em 2002 NÃo TerÁ InfluÊncia
No Grupo G do Mundial-2014, Portugal enfrenta os Estados Unidos à segunda jornada, a 22 de junho. Paulo Bento, agora selecionador nacional, foi um dos internacionais que esteve em campo na dececionante derrota da equipa das quinas, em 2002, frente aos...
- NÚmeros Dos Jogadores Portugueses No Mundial
A resposta é fácil. Cristiano Ronaldo continuará a ser o dono da camisola 7 da Seleção Nacional do Mundial do Brasil. De resto, a numeração do grupo às ordens de Paulo Bento já é conhecida e foi tornada pública esta manhã. Confira a lista:...
- Portugal Defronta CamarÕes Em MarÇo
A Seleção Nacional vai defrontar os Camarões num jogo particular, que se irá realizar a 5 de março e servirá de preparação para o Mundial do Brasil. Portugal tinha já marcado um jogo de preparação com a Grécia, a 31 de maio, estando agendado...
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ENTREVISTA DE PAULO BENTO
Paulo Bento admite que a participação da seleção nacional no Mundial foi negativa e que todo o grupo está desiludido. O selecionador diz que o jogo com a Alemanha deixou marcas.
«Houve coisas que não correram bem. Tínhamos como objetivo passar a fase de grupos, não conseguimos, e por isso a participação é negativa. Estamos todos desiludidos, dececionados. O jogo com a Alemanha deixou marcas de tal maneira que não nos permitiu uma reação consentânea com o nosso valor. A derrota com a Alemanha trouxe consequências para o jogo com Estados Unidos. Entre os dois jogos, eu posso não ter sido compreendido da melhor maneira pelos jogadores», afirmou o técnico em entrevista à TVI.
Paulo Bento diz que aceita todos os erros que lhe são apontados mas que não tem de concordar, frisando que todas as decisões foram tomadas em consciência.
Paulo Bento revelou quais os jogadores que chegaram ao Mundial do Brasil com maior risco de contraírem lesões e defendeu as respetivas convocatórias.
«Os nomes dos jogadores? Vieirinha, Éder, Postiga e Ronaldo. Mas Éder, Ronaldo e Vieirinha acabaram a temporada a competir. O Postiga foi o jogador que menos competiu mas, mesmo não competindo, é um jogador com uma maturidade e uma experiência tremendas, que influencia a nossa forma de jogar. Mas prémios de carreira não dou. Postiga foi convocado porque podia dar-nos algumas coisas como deu no passado. Levei os três pontas de lança que achei que melhor podiam defender os nossos interesses», afirmou o selecionador em entrevista à TVI.
À porta, em setembro, está já o início da qualificação para o Euro 2016: «Para setembro vamos ver. Não fecho as portas da seleção a ninguém só pelo facto de as coisas não terem corrido bem no Mundial. Se tiver de deixar gente de fora, deixo, mas não porque as coisas correram mal no Brasil. Não vou acabar com alguém antes do tempo.»
Paulo Bento admitiu também a necessidade de uma renovação na seleção: «A renovação tem de se fazer de forma progressiva e de forma natural. A renovação implica a saída de alguém. Vamos ver quem e quantos.»
Paulo Bento voltou a justificar as ausências de Adrien e Quaresma do Mundial do Brasil.
«Por uma questão de opção. Quaresma? Temos um extremo fantástico de um lado e do outro queria jogadores que do ponto de vista tático tivessem características diferentes, que dessem um equilíbrio maior à equipa. Mas Quaresma esteve no Euro 2012, o que mudou? Desta vez tinha Vieirinha. Não sei se a época do Vieirinha é melhor do que a do Quaresma, até porque o Vieirinha só começou a jogar em abril. Mas esteve connosco durante a qualificação e o Quaresma não esteve. Adrien? O nosso meio campo não tem mudado muito. Além de Miguel Veloso, Raul Meireles e João Moutinho, tínhamos Rúben Amorim, que faz qualquer das posições do meio campo», afirmou o técnico em entrevista à TVI.
Paulo Bento defendeu ainda Raul Meireles: «O Raul acabou a época a competir, num momento de forma extraordinário. Teve um rendimento muito bom. Depois não esteve bem no Brasil mas isso é outra questão. Não foi só o Raul que não esteve bem.»
Paulo Bento nunca pensou em Ronaldo como ponta de lança, pelo menos de início. Daí a aposta em Éder no jogo com os Estados Unidos, quando se admitia que o capitão jogasse na frente de ataque.
«Nunca pensei em Ronaldo como ponta de lança, não passa pela minha cabeça colocar Ronaldo como único ponta-de-lança desde o início. Acho que não é o melhor para o rendimento dele e da seleção. Já falámos sobre isso, evidentemente», afirmou o selecionador em entrevista à TVI.
Sobre a situação física do capitão, Paulo Bento reafirma que estava apto para competir: «Quando chegou ao estágio não estava a 100 por cento mas depois estava apto para treinar e jogar. Jogou com esforço, com sacrifício mas clinicamente estava apto, senão não teria jogado. Não houve qualquer tipo de pressão para acelerar a sua recuperação.»
Paulo Bento explica que não sente necessidade de colocar o lugar à disposição depois da má campanha de Portugal no Mundial.
«Não pus o lugar à disposição, não senti essa necessidade. Renovei até 2016 com o objetivo de fazer a campanha para o Europeu, de cooperar com os escalões de formação, de tentar fazer a renovação da seleção de forma gradual e progressiva. Sinto que tenho capacidade para fazer a transição e levar a seleção ao Euro 2016», afirmou o técnico em entrevista à TVI.
Paulo Bento acha que não é um treinador consensual entre os portugueses e diz que tem aprendido desde que é treinador.
«Não acho que alguma vez tenha sido um treinador consensual. Sou criticado em função dos resultados no Mundial mas também já o tinha sido quando perdemos com a Dinamarca e fomos ao play-off com a Bósnia, quando perdemos com a Alemanha no Euro 2012, na qualificação para o Mundial. Mas também não acho que deva haver um consenso. Aprendi com o Mundial, com o Europeu, há 10 anos que ando a aprender. Não preciso que chegue a derrota para aprender. Que lição tirei do Mundial? Que quando se perde está tudo mal».
«Houve coisas que não correram bem. Tínhamos como objetivo passar a fase de grupos, não conseguimos, e por isso a participação é negativa. Estamos todos desiludidos, dececionados. O jogo com a Alemanha deixou marcas de tal maneira que não nos permitiu uma reação consentânea com o nosso valor. A derrota com a Alemanha trouxe consequências para o jogo com Estados Unidos. Entre os dois jogos, eu posso não ter sido compreendido da melhor maneira pelos jogadores», afirmou o técnico em entrevista à TVI.
Paulo Bento diz que aceita todos os erros que lhe são apontados mas que não tem de concordar, frisando que todas as decisões foram tomadas em consciência.
Paulo Bento revelou quais os jogadores que chegaram ao Mundial do Brasil com maior risco de contraírem lesões e defendeu as respetivas convocatórias.
«Os nomes dos jogadores? Vieirinha, Éder, Postiga e Ronaldo. Mas Éder, Ronaldo e Vieirinha acabaram a temporada a competir. O Postiga foi o jogador que menos competiu mas, mesmo não competindo, é um jogador com uma maturidade e uma experiência tremendas, que influencia a nossa forma de jogar. Mas prémios de carreira não dou. Postiga foi convocado porque podia dar-nos algumas coisas como deu no passado. Levei os três pontas de lança que achei que melhor podiam defender os nossos interesses», afirmou o selecionador em entrevista à TVI.
À porta, em setembro, está já o início da qualificação para o Euro 2016: «Para setembro vamos ver. Não fecho as portas da seleção a ninguém só pelo facto de as coisas não terem corrido bem no Mundial. Se tiver de deixar gente de fora, deixo, mas não porque as coisas correram mal no Brasil. Não vou acabar com alguém antes do tempo.»
Paulo Bento admitiu também a necessidade de uma renovação na seleção: «A renovação tem de se fazer de forma progressiva e de forma natural. A renovação implica a saída de alguém. Vamos ver quem e quantos.»
Paulo Bento voltou a justificar as ausências de Adrien e Quaresma do Mundial do Brasil.
«Por uma questão de opção. Quaresma? Temos um extremo fantástico de um lado e do outro queria jogadores que do ponto de vista tático tivessem características diferentes, que dessem um equilíbrio maior à equipa. Mas Quaresma esteve no Euro 2012, o que mudou? Desta vez tinha Vieirinha. Não sei se a época do Vieirinha é melhor do que a do Quaresma, até porque o Vieirinha só começou a jogar em abril. Mas esteve connosco durante a qualificação e o Quaresma não esteve. Adrien? O nosso meio campo não tem mudado muito. Além de Miguel Veloso, Raul Meireles e João Moutinho, tínhamos Rúben Amorim, que faz qualquer das posições do meio campo», afirmou o técnico em entrevista à TVI.
Paulo Bento defendeu ainda Raul Meireles: «O Raul acabou a época a competir, num momento de forma extraordinário. Teve um rendimento muito bom. Depois não esteve bem no Brasil mas isso é outra questão. Não foi só o Raul que não esteve bem.»
Paulo Bento nunca pensou em Ronaldo como ponta de lança, pelo menos de início. Daí a aposta em Éder no jogo com os Estados Unidos, quando se admitia que o capitão jogasse na frente de ataque.
«Nunca pensei em Ronaldo como ponta de lança, não passa pela minha cabeça colocar Ronaldo como único ponta-de-lança desde o início. Acho que não é o melhor para o rendimento dele e da seleção. Já falámos sobre isso, evidentemente», afirmou o selecionador em entrevista à TVI.
Sobre a situação física do capitão, Paulo Bento reafirma que estava apto para competir: «Quando chegou ao estágio não estava a 100 por cento mas depois estava apto para treinar e jogar. Jogou com esforço, com sacrifício mas clinicamente estava apto, senão não teria jogado. Não houve qualquer tipo de pressão para acelerar a sua recuperação.»
Paulo Bento explica que não sente necessidade de colocar o lugar à disposição depois da má campanha de Portugal no Mundial.
«Não pus o lugar à disposição, não senti essa necessidade. Renovei até 2016 com o objetivo de fazer a campanha para o Europeu, de cooperar com os escalões de formação, de tentar fazer a renovação da seleção de forma gradual e progressiva. Sinto que tenho capacidade para fazer a transição e levar a seleção ao Euro 2016», afirmou o técnico em entrevista à TVI.
Paulo Bento acha que não é um treinador consensual entre os portugueses e diz que tem aprendido desde que é treinador.
«Não acho que alguma vez tenha sido um treinador consensual. Sou criticado em função dos resultados no Mundial mas também já o tinha sido quando perdemos com a Dinamarca e fomos ao play-off com a Bósnia, quando perdemos com a Alemanha no Euro 2012, na qualificação para o Mundial. Mas também não acho que deva haver um consenso. Aprendi com o Mundial, com o Europeu, há 10 anos que ando a aprender. Não preciso que chegue a derrota para aprender. Que lição tirei do Mundial? Que quando se perde está tudo mal».
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