Exigências de 'troika'
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Exigências de 'troika'


"Façamos um exercício. Suponhamos que a LPFP e a FPF estavam na iminência de bancarrota. A realização dos campeonatos estava em risco e a perda da utilidade pública desportiva seria o cenário próximo. Um 'sindicato' de três bancos estrangeiros estava disponível para injectar dinheiro nas duas entidades, a troco de garantias imobiliárias, apreensão de receitas futuras e compromissos para a credibilização da actividade (como procedimento conducente a proveitos). Esses compromissos constariam de um 'memorando de acordo' para o financiamento do futebol português, a cargo dessa 'troika' para um futebol sob resgate.
Para a elaboração desse 'memorando', os representantes dos bancos coligiram um vasto dossiê de imprensa, a partir do ano em que a LPFP foi responsável pela organização dos campeonatos profissionais. Auscultaram variadas instituições externas, anteriores patrocinadores da FPF e da Liga, bem como personalidades com trajecto anterior nos órgãos federativos, da Liga, das associações regionais de futebol, das associações representativas dos árbitros, dos treinadores e dos jogadores, assim como averiguaram a percepção que antigos dirigentes da FIFA e da UEFA retiravam das suas experiências com as selecções nacionais e os clubes portugueses. Procuraram o apoio da Secretaria de Estado, a sensibilidade da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e o beneplácito dos operadores televisivos dominantes. E chegaram a algumas medidas básicas do 'memorando', sem as quais os 'empréstimos' não alimentariam FPF e LPFP... 
Essa 'troika' bancária não abdicava de auditorias de seis em seis meses por parte do Estado à actuação dos órgãos jurisdicionais e de arbitragem, com relatórios fundamentados e públicos dessa 'supervisão' periódica. Não prescindia das modificações que determinassem perda de pontos e derrotas em jogos aos clubes dos dirigentes, treinadores e jogadores que fizessem declarações insultuosas de agentes e órgãos desportivos ou comentassem nomeações e actuações de árbitros e julgadores desportivos. Não deixaria de exigir a organização de um corpo profissionalizado de árbitros, delegados e observadores nas provas da LPFP. E fazia finca-pé no registo centralizado das movimentações contabilísticas das sociedades desportivas, nomeadamente as que respeitavam às 'transferências' de jogadores e às comissões de empresários. Entendia esta 'troika' que só assim estaria disponível para arriscar dinheiro no futebol nacional. Talvez não fossem esses bancos destituídos de todo..."

Ricardo Costa, in Record



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