Benfica
Nem tudo foi mau numa temporada muito aquém das piores expetativas
Esteve muito perto de ser a pior temporada de sempre da McLaren na Fórmula 1. Pela primeira vez desde 1980 a McLaren não conseguiu qualquer pódio. Ainda assim, a escuderia britânica tem algo com que se orgulhar: a fiabilidade do seu monolugar, que lhe permitiu estabelecer um novo recorde de quilómetros percorridos por uma equipa na história da Fórmula 1.
Nas 19 provas disputadas em 2013, Jenson Button e Sergio Pérez completaram, juntos, algo como 2.242 voltas, totalizando 11.494 km de 11.584 disputados – um impressionante aproveitamento de 99,17%.
O recorde anterior pertencia à BMW Sauber, em 2008, quando a dupla Robert Kubica/Nick Heidfeld percorreu 10.777 km – 98,30% – em 18 corridas. O alemão terminou todas as provas daquele ano, ao passo que o polaco abandonou duas delas por acidente.
A juntar a isso, a McLaren tornou-se também na primeira equipa a ter os seus dois carros classificados em todos os Grandes Prémios de uma temporada. Para que isso aconteça, o piloto precisa de completar 90% das corridas. Este é o critério, aliás, para que um piloto possa receber pontos mesmo que não tenha cruzado a linha de meta.
Os três únicos abandonos da escuderia britânica aconteceram nas últimas voltas das corridas: Button abandonou o Grande Prémio da Malásia na 53ª das 56 voltas com um problema numa das rodas – ficou em 17º; Pérez abandonou o Grande Prémio do Mónaco com uma falha nos travões na 72ª das 78 voltas e não completou o Grande Prémio de Inglaterra porque um dos pneus explodiu na 46ª das 52 voltas – o seu nome aparece em 16º e 20º, respetivamente, nos resultados das corridas em questão.
“As estatísticas mostram que os nossos mecânicos de pista e os nossos engenheiros possuem três ‘D’ em abundância: dedicação, determinação e disciplina. Muito bem, estou orgulhoso de vocês”, elogiou Martin Whitmarsh.
Ao todo, Button e Pérez não completaram vinte voltas apenas em 2013. Além dos contratempos anteriormente referidos, perderam apenas uma volta no Canadá (ambos), Hungria e Japão (Pérez) e Índia (Button).
Curiosamente, tanto o inglês quanto o mexicano completaram mais voltas que Max Chilton. O piloto da Marussia viu a bandeira de xadrez em todas as corridas e bateu o recorde para estreantes na Fórmula 1. Só que a lentidão do Marussia é tanta que deu 23 voltas a menos que as 1126 de Button.
Para se ter uma ideia, o campeão Sebastian Vettel (Red Bull) cumpriu um total de 1120 voltas em 2013, enquanto Pérez foi o terceiro na lista, com 1116.
A McLaren terminou a temporada na quinta posição do Mundial de Construtores com 122 pontos, dos quais 73 foram alcançados por Jenson Button. Para 2014, a equipa decidiu contratar o jovem dinamarquês Kevin Magnussen, para o lugar de Perez.
fonte:maisfutebol
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F1 : MCLAREN BATEU RECORDE DE KMS PERCORRIDOS NUMA TEMPORADA
Nem tudo foi mau numa temporada muito aquém das piores expetativas
Esteve muito perto de ser a pior temporada de sempre da McLaren na Fórmula 1. Pela primeira vez desde 1980 a McLaren não conseguiu qualquer pódio. Ainda assim, a escuderia britânica tem algo com que se orgulhar: a fiabilidade do seu monolugar, que lhe permitiu estabelecer um novo recorde de quilómetros percorridos por uma equipa na história da Fórmula 1.
Nas 19 provas disputadas em 2013, Jenson Button e Sergio Pérez completaram, juntos, algo como 2.242 voltas, totalizando 11.494 km de 11.584 disputados – um impressionante aproveitamento de 99,17%.
O recorde anterior pertencia à BMW Sauber, em 2008, quando a dupla Robert Kubica/Nick Heidfeld percorreu 10.777 km – 98,30% – em 18 corridas. O alemão terminou todas as provas daquele ano, ao passo que o polaco abandonou duas delas por acidente.
A juntar a isso, a McLaren tornou-se também na primeira equipa a ter os seus dois carros classificados em todos os Grandes Prémios de uma temporada. Para que isso aconteça, o piloto precisa de completar 90% das corridas. Este é o critério, aliás, para que um piloto possa receber pontos mesmo que não tenha cruzado a linha de meta.
Os três únicos abandonos da escuderia britânica aconteceram nas últimas voltas das corridas: Button abandonou o Grande Prémio da Malásia na 53ª das 56 voltas com um problema numa das rodas – ficou em 17º; Pérez abandonou o Grande Prémio do Mónaco com uma falha nos travões na 72ª das 78 voltas e não completou o Grande Prémio de Inglaterra porque um dos pneus explodiu na 46ª das 52 voltas – o seu nome aparece em 16º e 20º, respetivamente, nos resultados das corridas em questão.
“As estatísticas mostram que os nossos mecânicos de pista e os nossos engenheiros possuem três ‘D’ em abundância: dedicação, determinação e disciplina. Muito bem, estou orgulhoso de vocês”, elogiou Martin Whitmarsh.
Ao todo, Button e Pérez não completaram vinte voltas apenas em 2013. Além dos contratempos anteriormente referidos, perderam apenas uma volta no Canadá (ambos), Hungria e Japão (Pérez) e Índia (Button).
Curiosamente, tanto o inglês quanto o mexicano completaram mais voltas que Max Chilton. O piloto da Marussia viu a bandeira de xadrez em todas as corridas e bateu o recorde para estreantes na Fórmula 1. Só que a lentidão do Marussia é tanta que deu 23 voltas a menos que as 1126 de Button.
Para se ter uma ideia, o campeão Sebastian Vettel (Red Bull) cumpriu um total de 1120 voltas em 2013, enquanto Pérez foi o terceiro na lista, com 1116.
A McLaren terminou a temporada na quinta posição do Mundial de Construtores com 122 pontos, dos quais 73 foram alcançados por Jenson Button. Para 2014, a equipa decidiu contratar o jovem dinamarquês Kevin Magnussen, para o lugar de Perez.
fonte:maisfutebol
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