Depois de tempos onde no futebol mundial e português pontificavam lendas vivas cujo o seu nome era associado a um clube, exemplos do nome Jorge Costa ainda hoje é associados ao Futebol Clube do Porto, o caso de Nuno Gomes que ainda hoje é associado ao Benfica, entre outros exemplos como Totti no Roma, ou Buffon à Juventus, o que mais existe é exemplos de jogadores que mesmo que não tenham começado a carreira num clube, acabaram por ganhar amor e respeito à camisola que defendem e fazer um projecto de vida sólido num só clube, hoje isso não é possível salvo raríssimas excepções, vivemos sem dúvida na geração dos mercenários.
Hoje vemos jogadores que ainda agora apareceram no mundo do futebol e que devem tudo ao clube que os formou ( exemplo de Bruma) a exigirem e baterem o pé com vontade de sair, quando ainda nem sequer se afirmaram, vemos jogadores saírem a meio da época, comprometendo as aspirações da equipa, apenas por ambição pessoal, hoje os jogadores não sentem o peso da camisola, apenas querem bons contratos e pouco mais.
É claro que muitos vão dizer, que existem ligas superiores á portuguesa em termos financeiros e isso é suficiente para abandonar um clube, é óbvio que sim, mas não deixa de ser verdade que o ordenado de um profissional de futebol em Portugal que actue nos principais clubes é mais do que suficiente para viver o resto da vida tranquila, por isso percebe-se perfeitamente que se exige, que apareçam mais Héltons, Luisões e Andersons Polgas nos clubes, não porque a sua qualidade seja bestial mas porque a mística e identidade de um clube é feita por referências, e numa geração onde a referência individual da maioria é o cifrão do dinheiro, é complicado continuar a encher estádios e fazer com que os adeptos sintam sintonia com a equipa.
Há Benfiquistas que não sentem sintonia com uma equipa onde 90 % dos jogadores vêm no Benfica uma rampa de lançamento, e o que mantém os adeptos verdadeiramente fieis à equipa é o passado e o orgulho no clube e não o plantel actual, assim como no Porto qualquer jovem da formação sabe que não tem lugar na equipa , e poucos jogadores ficam muitos anos no Porto, todos querem o melhor contrato, o que mantém os adeptos portistas fieis à equipa são os títulos conquistados pelos planteis em construção que vai tendo, mas em nenhuma destas duas equipas que dei como exemplo existe uma entidade e jogadores carismáticos como existia nos anos 90 por exemplo, o futebol mudou e hoje é complicado criarem-se lendas em clubes de média dimensão.
loading...
Finalmente, a apresentação do Derley... este 'atraso', já estava a criar 'ondas'!!!É uma das contratações que eu tenho mais fé. Podemos ter aqui um jogador, que pode ter um impacto no Benfica, idêntico ao do Lima...!!! São jogadores...
"As recentes declarações públicas de Vítor Baía e o “regresso” de Nuno Gomes fazem-nos refletir sobre o valor do jogador na estruturação próxima do nosso futebol. Pelo menos este tipo de jogador, de uma geração de futebolistas com outra...
Juvenis assinam contratos profissionais Luís F. Vieira: “Ser uma referência no Mundo em termos de Formação”Quando se fala nos juvenis A fala-se em geração de ouro. Se daqui vão sair grandes jogadores,...
Iraque a geração pós-guerra - Parte 2 Autor: JOEL PERPÉTUO/22 ANOS/ESTUDANTE UNIVERSITÁRIO Em primeiro lugar, há que ver que no Iraque não existem escalões de formação, equipas B, ou campeonato de juniores, existe um futebol quase...
Uma carreira ou uma reforma?ESCREVEM OS LEITORES Autor: JOEL PERPÉTUO/22 ANOS/ESTUDANTE UNIVERSITÁRIO Para os comuns adeptos de futebol, os jogadores que ficam na história além dos que pelo seu talento e virtude marcaram gerações, são...