Benfica
Tweet
JOVENS QUE FESTEJAVAM QUEDA DE MORSI ATIRADOS DE TOPO DE UM PRÉDIO (COM VÍDEO)
São mais imagens que demonstram a tensão e a violência que tomaram conta do Egito. Dois jovens, que festejavam na torre de um edifício, em Alexandria, a queda do presidente Mohamed Morsi, foram atirados e agredidos por membros da Irmandade Muçulmana, tendo um deles morrido.
Num vídeo, divulgado no sábado por ativistas egípcios, vê-se dois jovens a festejar a deposição de Morsi, a procurar refúgio no alto de uma torre, num telhado de um edifício, para escapar às pedradas que estavam a ser lançadas por membros da Irmandade Muçulmana, movimento de apoia o ex-presidente.
Os apoiantes de Morsi conseguem, contudo, subir à torre e atiram os jovens para o telhado, onde são agredidos. Um deles, identificado como Hamama Badr, acabou por morrer da queda.
Ao jornal el-Watan News o pai, Mohammed Badr, disse que o jovem «só tinha 19 anos e quatro dias».
«Ele era apenas culpado de estar no telhado do edifício a celebrar a saída de Morsi. Mas a Irmandade Muçulmana travou uma guerra contra quem estava a festejar», adiantou.
Mohammed Badr adiantou que durante o protesto o seu filho lançou pedras contra os manifestantes, tendo eles reagido de forma violenta, ao ponto de o matarem.
«Depois de o atirarem do edifício, queriam fazer o mesmo aos outros mas as pessoas do bairro impediram-nos», concluiu.
Atenção: as imagens poderão chocar os leitores mais sensíveis.
Num vídeo, divulgado no sábado por ativistas egípcios, vê-se dois jovens a festejar a deposição de Morsi, a procurar refúgio no alto de uma torre, num telhado de um edifício, para escapar às pedradas que estavam a ser lançadas por membros da Irmandade Muçulmana, movimento de apoia o ex-presidente.
Os apoiantes de Morsi conseguem, contudo, subir à torre e atiram os jovens para o telhado, onde são agredidos. Um deles, identificado como Hamama Badr, acabou por morrer da queda.
Ao jornal el-Watan News o pai, Mohammed Badr, disse que o jovem «só tinha 19 anos e quatro dias».
«Ele era apenas culpado de estar no telhado do edifício a celebrar a saída de Morsi. Mas a Irmandade Muçulmana travou uma guerra contra quem estava a festejar», adiantou.
Mohammed Badr adiantou que durante o protesto o seu filho lançou pedras contra os manifestantes, tendo eles reagido de forma violenta, ao ponto de o matarem.
«Depois de o atirarem do edifício, queriam fazer o mesmo aos outros mas as pessoas do bairro impediram-nos», concluiu.
Atenção: as imagens poderão chocar os leitores mais sensíveis.