A equipa de Futebol do Sport Lisboa e Benfica está um jogo de voltar a marcar presença na final da Liga Europa, tal como aconteceu o ano passado, em Amesterdão. Para isso terá de eliminar a Juventus, partida que arranca às 20h05, na Juventus Arena.
Como mote está a eliminatória entre estes dois emblemas em Maio de 1968. Agora, tal como na altura, o Benfica trazia de Lisboa uma vantagem – 2-0 então, 2-1 agora – e precisava de ser superlativo em Turim para carimbar o passaporte para a final. Nesse jogo, o equilíbrio foi a nota dominante até aparecer um tal de Eusébio da Silva Ferreira.
O Benfica ganhou um livre directo a cerca de 30 metros da baliza, o “Pantera Negra” pegou na bola, colocou toda a fé naquele pontapé e fez o gesto habitual antes de partir para o esférico. Baixou o corpo, começou a correr e desferiu um potente disparo que só parou no fundo das redes transalpinas. Outrora a rir, os italianos prestavam, agora, vassalagem a um dos melhores interpretes na arte de jogar Futebol de todo o sempre. Em 1968, o Benfica venceu 0-1, foi para a final de Wembley, mas perdeu a Taça dos Clubes Campeões Europeus para o Manchester United após prolongamento.
Esta quinta-feira à noite não se quer um Eusébio, quer-se, tal como no jogo com o FC Porto para o Campeonato Nacional, 11 Eusébios (e já agora Colunas) a correr, a dar tudo em prol de uma causa única e comum: o Sport Lisboa e Benfica.
O 2-1 trazido de Lisboa não dá direito a relaxamentos, mas este Benfica já mostrou que pode ombrear com qualquer equipa em qualquer estádio. Jogar fiel aos seus princípios, às suas ideias de jogo, sempre de forma personalizada, com trocas de bola rápidas e transições desconcertantes é o que se pretende. O habitual Benfica pode acalentar reais esperanças de voltar a Turim para jogar a final da Liga Europa com o Sevilha ou com o Valência.
Afinam-se as gargantas, colocam-se camisolas e cachecóis a postos. Hoje, vamos todos a Turim!
S.L. BENFICA