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MAS ALGUÉM ACREDITA NISTO?
Vítor Pereira nega que "entidade superior" avalie os árbitros
Vítor Pereira reitira que o Conselho de Arbitragem é um órgão totalmente autónomo.
O presidente do Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol nega que a classificação dos árbitros da primeira categoria seja feita por outra entidade, além do Conselho de Avaliação.
Num comunicado publicado no site da FPF, Vítor Pereira desmente a notícia do jornal Abola, que na sua edição desta sexta-feira, relatava que o próprio presidente do Conselho da Arbitragem tinha afirmado que seria entidade «institucionalmente superior» a avaliar os árbitros.
Leia o comunicado na íntegra, emitido pelo Conselho de Arbitragem na tarde desta sexta-feira.
«O Presidente do Conselho de Arbitragem, Vítor Pereira, desmente a notícia do jornal A Bola publicada hoje, dia 19 de julho de 2013.
Na notícia, sob o título “Federação em Causa”, é relatado que o Presidente do Conselho de Arbitragem teria dito, numa reunião realizada ontem na Covilhã, que a classificação dos árbitros na presente época não teria sido elaborada e gerida pela Secção de Classificações do CA.
Esta informação é falsa. Nem o Presidente do CA disse tal coisa na ação com os árbitros, nem a classificação final dos árbitros foi elaborada e gerida por qualquer entidade “institucionalmente superior” ao Presidente do Conselho de Arbitragem, como o jornal deixa sugerido.
Mais, o Presidente do Conselho de Arbitragem esclarece que o CA é um órgão totalmente autónomo, dependendo apenas da Secretaria-geral da FPF para o tratamento de assuntos administrativos e financeiros.»
Direção da FPF garante respeito pela independência dos seus órgãos
A nota emitida pelo organismo federativo estará ligada à polémica sobre a avaliação dos árbitros na última época.
A direção da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) garantiu hoje, em comunicado, que respeita totalmente a autonomia e a independência dos seus órgãos.
«Os órgãos da Federação Portuguesa de Futebol funcionam de forma absolutamente autónoma, com respeito pela independência e competências estatutariamente definidas», lê-se na nota.
De acordo com o mesmo documento, «o Presidente da FPF, bem como a sua direção, não interferiram e nunca virão a intervir na independência e autonomia dos órgãos de justiça, disciplina e arbitragem, a quem compete tomar as decisões sobre as matérias da sua responsabilidade estatutariamente definidas».
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