Noitada das antigas
Benfica

Noitada das antigas


            É verdade que o título, não contendo um erro, é impreciso: é certo que o Benfica jogou de noite (20h00 foi o início do jogo na Rússia), mas a hora de Lisboa indicava as 17h00. Solinho, portanto. Todavia, apesar de um frio bem superior ao nosso, um fuso horário de três horas a mais e poucos dias de descanso entre partidas, o Glorioso soube abordar este jogo muito bem, trazendo para Portugal uma vitória extremamente saborosa.
            No Estádio Petrovsky, na bonita cidade de São Petersburgo, Benfica e Zenit apresentavam-se com o claro objetivo de prosseguir na Liga dos Campeões – prova maior do futebol Europeu. Nesta segunda mão dos oitavos-de-final da competição, o Glorioso trazia uma vantagem preciosa de 1-0, na Luz. Hoje, na primeira parte, o Benfica conseguiu controlar o ímpeto do adversário e até ser superior a este em muitos momentos. No primeiro tempo as chances de golo equivaleram-se e o Benfica estava confortável no marcador, porquanto a turma russa não aumentava o ritmo e intensidade do jogo.
            No segundo tempo, obviamente, o Zenit veio para cima e o Benfica continuou a controlar. E se na primeira parte o árbitro húngaro passou despercebido, na segunda quis desequilibrar as coisas e o golo do Zenit nasce de uma falta clara sobre Nélson Semedo. Enfim. Até soube melhor assim.
            Depois veio a substituição que mudou tudo (feita ainda com 0-0 no placard) – Jiménez entrou para o lugar de Mitroglou e mexeu com o jogo. Solidário e altruísta, o mexicano disparou também daquele pé direito um míssil ao submarino russo, que Gaitán aproveitou depois de a bola ter batido na trave. Ainda houve tempo para o baiano Talisca marcar, num bonito golo onde tirou um adversário da frente e bateu com sucesso para estufar pela segunda vez as redes alheias.


    Legenda: A alegria benfiquista em terras longínquas!
Fotografia retirada de www.skysports.com

            Nota para os muitos benfiquistas presentes nas bancadas, que foram de uma importância extrema. O Estádio Petrovsky é fraquinho para esta competição. Para além de pequeno e não muito estético detinha, ainda, um relvado em péssimas condições.
            Sobre alguns atletas, uma pequena palavra: Lindelöf foi o patrão; grande jogo de Samaris a central – mais uma partida como dois centrais pela primeira vez a jogar juntos – Ederson é presente, como já o havia afirmado. Mas o melhor em campo desta fez foi Fejsa. Que jogo monstruoso. O sérvio mostra que é muito útil nesta equipa e fez uma partida fantástica. Não errou uma única vez. Teve, se bem me recordo, mais de 10 recuperações de bola e no fim do jogo foi o jogador que mais passes acertou.
            Por último: parabéns, Benfica! Agora é concentrar novamente e pensar no próximo jogo do Campeonato. A Luz estará cheia, certamente. Com o público a puxar incessantemente pelo Glorioso. É para vencer!  


Assinado: Palmerston



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