Orgulho
Benfica

Orgulho


"1. Foi a palavra mais ouvida aos benfiquistas nos dias que se seguiram à final da Liga Europa. E logo a seguir ao jogo eu já a havia eleito para título da crónica de hoje. Ao longo do jogo, dei por mim a pensar várias vezes: de certeza que os milhões de telespectadores deste jogo por esse Mundo fora estarão neste momento a elogiar o nosso Clube: pelo excelente jogo praticado e pelo entusiasmo dos nossos adeptos. Só faltaram os golos que a exibição da equipa plenamente justificava. E como quem não marca normalmente sofre, eis que acabámos de perder o jogo naquele fatídico minuto 92. Um jogo que merecíamos ter ganho. O Chelsea, campeão europeu em título, foi completamente subjugado. Mas a categoria dos seus jogadores permite-lhes aproveitar qualquer oportunidade, qualquer distracção. Custa perder assim. Mas sentimo-nos orgulhosos da equipa, dos adeptos que lá estiveram. Foram todos uns heróis.
Outra constatação agradável, apesar da derrota: sentimos que o Clube está cada vez mais forte e que a nossa 10.ª Final europeia não tardará. Esperando que, então, não continuemos a ter a sorte como adversária. A sorte que nos tem perseguido: depois dos dois títulos europeus de 1961, com o Barcelona (com alguma sorte, reconheça-se), e de 1962, com o Real Madrid (indiscutível), houve a lesão de Coluna (atingido por um adversário); em 1963, com o Milão (jogámos praticamente com 10 homens - não havia substituições); houve o 'frango' e a lesão do guarda-redes Costa Pereira em 1965, com o Inter, em... Milão (teve que ir o defesa-central Germano para a baliza!); houve o falhanço incrível de Eusébio mesmo no final do tempo regulamentar em 1968, com o Manchester, levando o jogo (disputado em... Londres) para prolongamento; houve o desempate por grandes penalidades em 1988, com o PSV, jogo em que não contámos (por lesão dias antes) com Diamantino, então jogador fundamental. Só em duas outras finais não temos razão de queixa: na Taça UEFA, com o Anderlecht, e na Taça dos Clubes Campeões Europeus, com o Milão de Baresi, Costacurta, Maldini, Ancelloti, Rijkard, Gullit, Van Basten...
A sorte não estará sempre de costas voltadas nas nossas finais europeias.

2. Última jornada do Campeonato. Jogo decisivo. Aos 20 minutos, falta inexistente e fora da área é transformada em grande penalidade, com expulsão do defesa da equipa adversária, que fica 70 minutos (mais os descontos) a jogar com menos um. É mais um título 'à FC Porto'!..."

Arons de Carvalho, in O Benfica



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