Agora que parecia que o Jesus tinha arranjado uma nova fórmula para o meio-campo, em jeito de 4-3-3, que permitia à equipa ser mais consistente e, essencialmente, mais equilibrada, não deu para o pôr em prática mais do que dois jogos (Olympiacos e Sporting)!
Primeiro, a lesão do Salvio, logo a seguir o Rúben para o campeonato, quando parecia ser já intenção juntar um trio de meio-campo, e agora o Rúben outra vez. Com isto andou o Benfica a apanhar papeis com o Enzo a extremo, o Matic a 8 e o Fejsa a 6.
E agora? Fejsa novamente a 6 e Matic mais à frente, em dupla com o Enzo, embora pareça diferente do que já foi experimentado, não me parece que resulte, por inadaptação do Matic. O Fejsa, apesar de ter prometido ao início, parece-me não ser jogador para o Benfica, limita-se a defender e limita, assim, o trio de meio-campo. É excelente para destruir jogo, devido ao seu poder de choque e rapidez no ataque à bola, mas não arrisca nada no ataque, zero!
Por outro lado, já se viu que quando o Matic joga mais avançado também se perde - logo, são menos dois no processo ofensivo. Uma coisa é jogar a 6, conseguir ler o jogo de trás e subir quando vê que pode, outra é estar mais adiantado e jogar muita vezes de costas para o jogo. Já o Enzo, embora pouco se fale, acaba por ser o mais valioso, pois peçam-lhe qualquer coisa que ele faz bem. É manter-se assim, discreto para que ninguém o leve.
Por mim, mantinha-se o arranjo da equipa e no lugar do Rúben jogava o André Gomes, que me parece ser o mais parecido. Em alternativa, poderia tentar-se transformar o Djuricic, o que acho muito difícil, ou o Gaitán para a dupla com o Enzo, à frente do Matic.
No entanto, acho que para realmente funcionar este trio do meio-campo tem que ser de verdadeiros médios, que consigam atacar e defender de igual forma. Assim, só estou mesmo a ver o André Gomes, até porque, mesmo com o Rúben disponível, teria que haver sempre uma segunda opção para o lugar.
Não sei se Bernardo Silva, da B, não seria hipótese... técnica tem ele de sobra para construir, resta saber se em termos táticos também seria capaz de defender.
Vai ser preciso reformular novamente... assim não há época que resista, é preciso rotinar os automatismos e com tanta mudança é muito mais complicado. O 4-3-3, ou lá o que lhe quiserem chamar, tinha tudo para dar certo: três no meio, ganha-se a defender e atacar, e um trio da frente, com Gaitán, Cardozo e Markovic, é qualquer coisa...
Por outro lado, pode-se dizer que a equipa começava a crescer num sistema alternativo, pois o anterior há muito se encontrava desgastado e mais do que conhecido pelos adversários. Com o novo figurino, a equipa poderia começar a render de forma diferente e, por outro lado, existiria sempre o plano B, que seria regressar ao anterior plano A. Confuso? Só para quem não perceber de bola."
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