Verbo Benficar
Benfica

Verbo Benficar


OPINIÃO

413.º Dérbi de Lisboa. 173.º vitória (2-0). Golos n.º 696 e 697 (Salvio, aos 35' e Lima, aos 74')
Foto gentilmente cedida por Galter Fatia (jornal O Benfica). Onze do jogo n.º 4 953 do SLB. Da esquerda para a direita. De cima para baixo: Artur, Enzo Perez, Cardozo (aos 69', Ola John), Matic, Garay e Luisão (capitão), aos 89' Jardel; Gaitán (aos 80', André Gomes), Maxi Pereira (2.º capitão), Melgarejo, Salvio (1.º golo, aos 35', a passe de Gaitán) e Lima (2.º golo, aos 74', a passe de Gaitán)
Hoje apetece-me conjugar o verbo Benficar


Eu Benfico

Tu Benficas

Ele Benfica



Nós Benficamos

Vós Benficais

Eles Benficam

Gaitán é do "Outro Mundo". Com consistência e num campeonato onde jogue à vontade sem estar preocupado com entradas maldosas, pelo menos com muita frequência como acontecem no "Futeluso" é um dos melhores do futebol actual. Com "estes pés" nem 20 existem no Mundo melhores do que ele. Interessante é a sua titularidade. Nos 59 encontros nesta temporada de 2012/13 foi a 28.ª vez que iniciou o jogo a titular. O futebol jogado por 11 futebolistas, na prática são dez porque o lugar de guarda-redes sofre poucas mudanças numa época, permite que num clube como o "Glorioso" ao jogo n.º 59 o Benfica consiga "estrear um onze inicial". Jogo 4953 do SLB com um onze titular que nunca tinha jogado. É o futebol... 

Os derbies
Estes jogos são únicos e universais.
São únicos porque são SEMPRE finais. Não são para jogar bem. São jogos para ganhar. São como as finais.
São universais porque são IGUAIS em todo o lado. Têm sempre a mesma carga emocional: história, rivalidade, estórias e diferenças sociais e económicas entre os adeptos/ simpatizantes. Quando se diz que há n futebolistas que nunca jogaram o dérbi, isso tem pouco significado. Com percursos tão longos, desde a formação, há jogadores que podem não ter jogado "este dérbi” mas já jogaram outros. E no fundo eles, os derbies, são todos iguais! 

Glória aos vencedores
Estiveram todos muito bem. Desde o Artur ao Jardel, passando pelo treinador. 
Jorge Jesus (e adjuntos) muito bem a preparar o jogo e a escolher os titulares. Essencial nas substituições, respondendo sempre as desequilíbrios provocados pelo facto do Benfica jogar com dois avançados, por isso menos um médio, e o Sporting CP com um avançado e, por isso, com mais um médio. 
Os futebolistas - os catorze em campo, se bem que Jardel estivesse pouco tempo - cumpriram apesar da ansiedade de jogar para a conquista do título de campeão nacional, necessitando de "ultrapassar" um dérbi, tendo o rival a jogar para nada ou muito pouco. É que um jogo de futebol tem sempre três resultados possíveis. Um dérbi tem estes três resultados, mas com aumento de "instabilidade anímica" que "favorece" quem tem de mostrar-se. Um dérbi a cinco jornadas do final da competição com quatro pontos de vantagem e a ter de jogar na penúltima jornada no estádio do adversário (onde o Benfica está proibido de vencer!) só para quem tem "estofo de campeão"! 

Honra aos vencidos
Estiveram todos, falo apenas dos jogadores do Sporting CP, muito bem. Deram tudo, mas não conseguem mais. Souberam honrar um clube histórico que muito tem dado ao desporto e ao futebol. Se bem que eu pense que Portugal não tem economia para manter três grandes clubes, ou seja, três emblemas na Liga dos Campeões. Só assim um clube português conseguirá as verbas necessárias para manter estruturas no futebol de 100 milhões por época. Os valores, mínimos, que conseguem os 30 maiores clubes europeus.

Arbitragem “invulgar”
Fiquei surpreendido com a arbitragem. Este tipo de arbitragem muda a lógica de um jogo, porque permite aos futebolistas mais defensivos ganharem muitos lances a jogadores mais tecnicistas. Se a “taxa de sucesso” de um defesa ou médio defensivo de qualidade é ganhar cerca de 40 por cento das bolas sem falta e 40 por cento fazendo falta, assim com estas arbitragens permissivas passa a 60 por cento sem falta e 20 por cento recorrendo à falta. Não é a taxa de eficácia que aumenta, mas sim a eficiência: menos bolas paradas a colocar "em risco a baliza" e menor risco de admoestação com cartões.

É preciso continuar, com brilhantismo, a honrar o "Manto Sagrado"
Há muito jogo, pontos e golos para jogar, somar e marcar.

Jogos disputados
Competição
N.º J
Fase
Particulares/Torneios
11
-
Campeonato Nacional
26
1.ª – 26.ª Jor.
Liga dos Campeões
6
1.ª – 6.ª Jor.
Taça de Portugal
6
1/32-1/2
Taça da Liga
4
1.ª- 3.ª J./ 1/2 final
Liga Europa
6
1/16 -1/8 - 1/4
TOTAIS
59

Jogos a disputar*
* se o “Glorioso” chegar às finais da Liga Europa e
Taça de Portugal
Competição
N.º J
Fase
Particulares/Torneios
-
-
Campeonato Nacional
4
27.ª – 30.ª Jor.
Liga Europa
3
2+1
Taça de Portugal
1
1
TOTAIS
8

Há, ainda, muito futebol até final da temporada.

JOGOS POR COMPETIÇÃO ATÉ FINAL DA TEMPORADA DE 2012/13
Dia
Jorn
SL Benfica
Dif
FC Porto
Adversário
S
Res
Adversário
S
Res
04/04
LE (1/4)
Newcastle United FC
C
V 3-1
--
(1/2.F TL ) Rio Ave FC
C
V 4-0
07/04
25.ª CN
SC Olhanense
F
V 2-0
SC Braga
C
V 3-1
11/04
LE (1/4)
Newcastle United FC
F
E 1-1
--
Sem jogos
13/04
 TL (FIN)
Sem jogos
--
SC Braga
N
D 0-1
15/04
TP (1/2)
FC Paços Ferreira
C
E 1-1
--
Sem jogos
21/04
26.ª CN
Sporting CP
C
V 2-0
Moreirense FC
F
V 3-0
25/04
LE (1/2)
Fenerbahçe SK
F
-- 
Sem jogos
29/04
27.ª CN
CS Marítimo
F
Vitória FC (Setúbal)
C
02/05
LE (1/2)
Fenerbahçe SK
C
-- 
Sem jogos
05/05
28.ª CN
GD Estoril Praia
C
CD Nacional
F
08/05
Sem jogos
--
Sem jogos
12/05
29.ª CN
FC Porto
F
SL BENFICA
C
15/05
LE (FIN)
?
N
?
-- 
Sem jogos
19/05
30.ª CN
Moreirense FC
C
FC Paços Ferreira
F
26/05
TP (FIN)
Vitória FC (Guim.)
N
--
Sem jogos

Venha a imperial com o tremoço e atrás o pica-pau...

Alberto Miguéns (até à próxima, ou seja, até à meia-noite de 24 para 25 de Abril de 2013)

NOTA: Jesualdo Ferreira é um treinador medíocre. É daqueles que só ganha no FC Porto. E como todos nós sabemos isso não conta. Por que são conquistas viciadas. No Sporting CP, tal como no Benfica, SC Braga, Panathinaikos AC ou Málaga CF, nada vai ganhar. Porque não é treinador para ganhar...






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