A espantosa crise dos senhores de cócoras
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A espantosa crise dos senhores de cócoras


"Enquanto o país mergulha na miséria, os senhores de cócoras vivem à tripa fora. Nunca a incompetência foi tão bem paga. E paga por quem? Paga também por todos aqueles que compram o seu bilhete para assistir a um espectáculo manchado na sua verdade. A fraude repete-se, ano após ano. O beneficiário não muda. Mas nem por isso a tabela de ordenados dos sicofantas aterra na secretária de D. Palhaço, o verdadeiro patrão de todos eles. José Amorim era premiado com viagens ao Brasil na companhia da família: pagas pelos campeões da trampolinice. Miguel Taborda, funcionário público, por ter contribuído grandemente para a viciação da classificação final de um dos campeonatos mais vergonhoso da história, embolsou 35.194 euros por cada um dos 10 meses nos quais exibiu toda a sua incapacidade para a função. Miguel Taborda está-se perfeitamente nas tintas para os cortes que a «troika» pretende fazer nos seus subsídios de férias e de Natal. Ainda esmifrou subsídios de refeição, subsídio de perda salarial em dia de trabalho (quando foi o caso) e 0,38 euros por cada quilómetro percorrido nas suas devastadoras deslocações pelo país triste. Miguel Taborda é, para a realidade do Portugal de hoje, um homem rico. Por ser bom no que faz? Não!!! Por viver de cócoras. O director financeiro Alves Garcia lucopletou-se, à margem do seu ordenado, com 27.570 euros (fora alcavalas); o profissional de seguros Bártolo Faustino arrecadou 26.116 euros (fora alcavalas), aos quais se somam os chorudos prémios por passear as suas insuficiências pelos relvados da Europa; o director de recursos humanos Artur Ribeiro deitou mão a 34.360 euros (fora alcavalas). A lista é dolorosa. Num país onde há gente a viver com menos de 500 euros por mês, a pouca vergonha dita leis. Estar de cócoras e ser submisso é uma profissão... Principescamente paga."

Afonso de Melo, in O Benfica



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