CONHECER GERARDO MARTINO - PARTE 1
Benfica

CONHECER GERARDO MARTINO - PARTE 1


Conhecer Gerardo Martino - Parte 1

Autor: CÉSAR ALVES/ 17 ANOS/ ESTUDANTE/TREINADOR DE FUTEBOL

 
24 Julho

Newell's Old Boys - Atlético Mineiro - Copa Libertadores - 2ª Mão

1ª Parte

ORGANIZAÇÃO OFENSIVA

A equipa ataca predominantemente de uma forma rápida e objetiva. A posse de bola é efetuada no campo adversário e sempre com sentido baliza. A construção tem, de uma maneira geral, dois tipos de início. Se iniciada pelos centrais (Heinze, pé esquerdo, Vergini, pé direito) a bola é esticada na frente nos extremos ou no ponta de lança e a construção do ataque faz-se a partir da 2ª bola (fortes neste particular). Se a construção começar nos laterais, levam a bola pela linha procurando combinações com os interiores ou com os extremos (que ocupam muito zonas interiores, particularmente Figueroa).

Mateo e Bernardi são referências na construção. Ocupam o meio-campo, Mateo mais recuado, Bernardi em zonas mais avançadas. Assim, quando a bola está no meio-campo defensivo, Mateo é a voz de comando, quer em movimentos sem bola (ocupando a posição dos centrais se decidirem assumir a posse) quer com a bola nos pés (quando a equipa decide, esporadicamente, atacar com a bola no chão.); quando a bola está no meio-campo ofensivo, Bernardi assume-se como "placa giratória" sendo opção em posse na maioria das jogadas da equipa, e particularmente importante nas segundas bolas.

Os movimentos ofensivos utilizam muito o corredor lateral, devido à grande profundidade dos laterais. A equipa procura trocar a bola constantemente de corredor, obrigando o adversário a correr, sendo que a maioria das jogadas termina em cruzamentos feitos pelos laterais na linha de fundo, com vista ao 2º poste onde se encontra o extremo do lado contrário (Cáceres-Maxi Rodriguez na origem da 1ª jogada de perigo). Scocco e Bernardi pretendem com movimentos sem bola, baralhar marcações (Maxi aparece sozinho).


Mobilidade do meio-campo

O duplo-pivot apresenta Mateo como pêndulo defensivo da equipa, atuando como 3º central quando os laterais sobem simultaneamente. Sendo defesa de raiz, sente-se confortável nesta função e transmite segurança á equipa. Quanto a Pérez, é mais importante nos movimentos sem bola, arrastando marcações. O meio-campo do Newell's é móvel, e Pérez, apesar de ter tocado poucas vezes na bola, foi importante no processo ofensivo. Bernardi (pivot ofensivo), com o decorrer do jogo, começou a aproximar-se do duplo-pivot, quer para servir de opção em posse, quer para pegar no jogo vindo de trás.


Diego Mateo como 3º central

Quanto aos laterais, muito ofensivos, com destaque para Cáceres. Figueroa raramente ocupa verdadeiramente a posição de extremo, pelo que Cáceres faz todo o corredor. Casco também assume uma posição mais ofensiva mas, devido à maior largura que dá Maxi na ala esquerda, tem menos preponderância no jogo ofensivo da equipa. (a maioria dos ataques é construída pela direita)

Os extremos, Figueroa é um jogador com muita liberdade. Ocupa zonas interiores, quer a posição de Scocco (que gosta de cair nas linhas), quer a posição de Bernardi, ou até mesmo a fazer combinações com Maxi Rodriguez no corredor contrário. Assim, além de ser difícil de marcar, deixa o corredor livre para ser ocupado, na maioria das vezes por Cáceres (se a equipa tem a bola na direita) ou por Scocco (movimento sem-bola quando a equipa constrói pelo lado esquerdo, arrastando o lateral e o central consigo); Já Maxi é um extremo mais vertical, que dá largura à equipa e faz combinações com Casco. Também procura zonas interiores, mas de forma mais esporádica (pé direito, pode tentar o remate).


Posição livre de Figueroa


Dificuldades que a liberdade de Figueroa cria

Quanto a Scocco é um ponta de lança extremamente móvel, recuando para a zona do 10, fugindo aos centrais, sendo importante no jogo aéreo (apesar do 1,76m de altura) ou ocupando a linha quando Maxi e Figueroa interiorizam. Remate forte (pé direito) que pode surgir vindo do corredor esquerdo (criou perigo).

Quando a equipa tem a bola em zonas baixas e sofre pressão do adversário num bloco alto, procura o guarda-redes para virar o flanco.

Gúzman, o guarda-redes, sai sempre a jogar. A sua 1ª opção são sempre os laterais, quer com os pés (bola curta) quer com as mãos (lançamento direto, no espaço). Os centrais são uma opção mais arriscada, uma vez que cometem erros sob pressão (principalmente Vergini) e estão demasiado recuados para a bola longa (construção preferencial).



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