Ultimamente tem sido algo frequente a cada concentração da seleção portuguesa de futebol falar-se da (não) renovação do elenco nacional. Ora como estão a aproximar-se os jogos de seleção com certeza que este será um tema de conversa. Quando se fala em renovação de gerações há que fazer necessariamente uma analogia com a seleção holandesa de futebol.
Desde a década de 70 que a Holanda tem sempre tido seleções competitivas e que praticam bom futebol, talvez fruto da irreverência dos jovens jogadores que normalmente a constitui. Títulos apenas 1: O europeu de 1988. Finais: Algumas (A última em 2010). No entanto há um facto indiscutível: é a capacidade desta Seleção se ir renovando ao longo dos anos, algo que na europa apenas é superado pela Alemanha. Debruçando-se no campeonato holandês percebe-se o porquê desta facilidade de renovar gerações. As equipas Holandesas por norma apostam na formação e no jogador holandês privilegiando-os em detrimento do jogador estrangeiro, mesmo o caso das principais equipas como são o Ajax e o Feyenoord. Pegando no exemplo do Feyenoord é magnífico verificar que 3 juniores eram habitualmente escolhas na época passada, sendo um desses juniores, Tonny Trindade (18 anos) indiscutível na equipa e chegou inclusive a ser chamado para 2 jogos da seleção A da Holanda, incrível para um jogador nascido em 1995! Continuando no Feyenoord, os dois centrais titulares (Martis Indi e De Vrij) têm ambos 21 anos e tal como o centro campista Clasie igualmente de 21 anos, são habitualmente convocados para a seleção A. O campeão Ajax, como sempre, continua a investir na sua formação (considerada uma das melhores do mundo), veja-se um exemplo: No Verão passado vendeu Van der Wiel ao PSG e o seu substituto no Ajax foi um jovem da formação chamado Van Rhijn que atualmente é titular na seleção holandesa. Isto sucede-se com a maioria das equipas holandesas.
Na última partida da Holanda a contar para o apuramento do mundial de 2014, dos 14 jogadores utilizados na vitória caseira sobre a Roménia, 10 atuam na Eredivisie (2 desses 10 saíram para clubes estrangeiros neste defeso). Em Portugal acontece precisamente o contrário: as equipas privilegiam a contratação do jogador estrangeiro negligenciando a sua formação, por isso não é surpreendente que no último jogo de qualificação para o Mundial frente à Rússia, dos 14 jogadores utilizados por Portugal, apenas 4 atuam em Portugal (Agora 3 com a saída do Moutinho)
Através de uma Eredivisie composta essencialmente por jogadores holandeses, de selecionadores que apostam na juventude e conseguem mesclá-la com jogadores mais maduros, poder-se-á dizer que a Holanda está em constante renovação, algo que (Infelizmente) não se sucede com Portugal.
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