Benfica
Tributo a Jaime Graça
"Vários factos ligam o nome de Jaime Graça, agora desaparecido aos 70 anos, ao de Eusébio. Em primeiro lugar, terem jogado juntos num período glorioso da história do Benfica, depois a circunstância de Graça ser mais velho que Eusébio somente 10 dias e depois o facto de, com a sua experiência de electricista, ter salvo a vida ao 'Pantera Negra' e a outros dois companheiros numa situação de curto-circuito durante uma sessão de hidromassagem. Mas o que fez com que Jaime Graça ficasse com o nome para sempre registado na história do Clube foi o seu talento, o seu sentido de trabalho colectivo e a sua inteligência em campo, como salientaram figuras com a dimensão de António Simões.
A memória colectiva tornou-se de algum modo ingrata em relação a este jogador vindo do Vitória de Setúbal, que também engrandeceu com a sua qualidade, pois, sempre que se citam os melhores dessa época, há tendência para o omitir.
Em quase nove temporadas, ajudou o Benfica a conquistar sete Campeonatos, três Taças de Portugal e três Taças de Honra. Não foi um grande goleador, mas fez assistências para que outros marcassem golos memoráveis. O seu nome ficou ligado a outro facto excepcional: em 1973 ajudou o Benfica a conquistar o título sem uma única derrota.
Ficou-lhe a mágoa de não ter conquistado nenhum título europeu. Era discreto, competente, profissionalíssimo e talentoso. Foi figura fundamental numa das melhores equipas da Europa do seu tempo. Com o passar dos anos, foi-se deixando de falar dele, mas estava sempre presente na memória dos benfiquistas que o viram jogar, no Benfica e na Selecção. Os seus companheiros recordam-no agora com saudade, sublinhando a sua inteligência e capacidade técnica, bem como a importância que tinha para ele o trabalho colectivo da equipa.
Para além disso, foi um herói, porque a sua formação como operário electricista lhe permitiu salvar vidas de companheiros. É desta massa que são feitos os heróis que o esquecimento não pode apagar."
José Jorge Letria, in O Benfica
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