Somos Todos Bons Empregados
Benfica

Somos Todos Bons Empregados


EU, TU, ELE, NÓS, VÓS E ELES.



Como surgiram várias questões acerca da ligação do Historiador Surrealista ao Benfica - algumas a insultar o rapaz nem publiquei - decidi remodelar (mas mantive a ideia inicial apenas reestruturei o texto) para esta posta de sábado! Resultado? Ficou, como é habitual, enooooorme!

Há sempre uma primeira vez (sabemos quando é) e uma última (só os outros saberão)
A primeira vez que vi (e falei) com Ricardo Serrado foi também a última. Até hoje! Apercebi-me que a “peça” era de pouca confiança. Corria o risco dele (RS) dizer que o que ele estava a dizer (uma patranhada qualquer) tinha sido eu a dizer-lhe! Tirei-lhe logo a “pinta”. O António Melo é testemunha disso! Estava presente!

Críticas ao livro
Tinha lido o tal livro acerca de Júlio Cosme Damião nascido às quatro horas da manhã, apesar de ser às quatro da tarde! Mas aquando desse encontro ainda não sabia. E até já foi no final da conversa que questionei o "novo" nome próprio. Sem meios, limitei-me a dizer-lhe que era estranho ser Júlio quando eu conhecia inúmeros (mais de cem…) documentos, entre manuscritos e impressos, incluindo o Processo dele na Casa Pia de Lisboa e nunca vira escrito Júlio! Virou as costas e foi-se embora! Até hoje! Antes disso disse-lhe que o livro tinha muitas incorrecções, percebia-se que não tinha lido a entrevista fundamental feita por Mário de Oliveira a Cosme Damião publicada em “A Bola” (clicar) e que se notava que o livro tinha sido feito em 80/90 por cento com base na História do Benfica 1904/1954 mas à pressa. Ou seja, havia informações contraditórias no sentido de serem ao contrário (tipo 4 da manhã em vez de 4 da tarde). Depois fui-me apercebendo que era recorrente nele ser trapalhão e trocar o sentido. Além disso disse-lhe que o livro tinha muitas contradições em relação ao porquê de Cosme Damião ter resistido à tentação de ir para o Sporting CP. O que lhe fui dizer. Arreganhou-se. Disse que era uma obra de categoria reconhecida pelo professor Manuel Sérgio. Quando “eles” começam a citar as “cunhas” fica tudo dito.  

Algum tempo mais tarde
Acabou por me dar razão numa entrevista que deu ao jornal “Público”. Desculpou-se com os outros, mas ele é que truncou informação e aldrabou fotografias no livro (clicar). A culpa é dele não é de Mário de Oliveira e Rebelo da Silva.




Entretanto apercebi-me que o Benfica o contratara para colaborar no Museu
Como já escrevi neste blogue (clicar) - vale a pena ler (acreditem) esse texto de 28 de Outubro de 2011, nem que seja durante o fim-de-semana - eu não concordava com a instalação do Museu dentro do Estádio. Mas teimavam que era assim que estava previsto e teria de ser assim. Propus o local que acabou por ser aceite... posteriormente já sem eu o saber. Comigo riram-se dizendo que o espaço comercial dava uma boa maquia ao Benfica. Se clicarem vêem o desenvolvimento do assunto. Como teimaram que tinha de ser no Estádio, na porta 18 entre o piso 2 e o piso 1 eu decidi que não ia participar num projecto em que não acreditava. Até considerava que não dignificava o Benfica, por isso deixei o grupo que já tinha arquitecto e tudo com plantas do estádio para fazer obras e instalar o Museu. Eu fui à minha vida. Entrou o Ricardo Serrado, não sei se para o meu lugar. A fazer o que eu tinha projectado fazer não foi! Estávamos em finais de 2010!

Dois anos e meio depois (2012) fui convocado para uma reunião
Melhor um almoço, em 6 de Junho de 2012, na “Catedral da Cerveja” com o presidente, o verdadeiro responsável pelo património, porque faz parte da Comissão Executiva (António Ferreira) e o dirigente “responsável” pelo património Alcino António que foi sempre uma figura decorativa. Eu fiz questão de estarem presentes, como segurança Benfiquista, "duas testemunhas” porque já sei o que a casa gasta. Só o que se passou nessa “reunião almoçada” dava para fazer (e hei-de fazê-lo) um livro. Apesar de ter começado a reunião a dizer que não voltaria ao Museu acabaram por me convencer. Aliás eu acabei a aceitar por dois motivos:
        1.     Afinal o local era o que eu tinha indicado, por isso, esse motivo já não podia justificar como recusa;
       2.   Depois tinha receio que voltassem a fazer no Museu o que tinham feito no portal (ver a seguir). Alterar a fundação do Clube à socapa, sem dar conhecimento aos associados em assembleia geral. Se assim fosse, um dia mais tarde  (em dois mil e tal…) pensava que teria condições para rectificar e regressar à verdade. Mas se o Museu começasse logo na “legalidade” simplificava!

Resolver isto (que alterava a fundação do Clube para um dia qualquer, mais ou menos lá para Agosto de 1904, algures, reduzindo de 24 para 10 os fundadores, após mais de cem anos) foi terrível. Felizmente enquanto outros "deram à sola", o presidente da assembleia geral do Benfica soube estar ao nível de alguns dos seus antecessores. Honrou-os, honrando o "Glorioso"! Deixo para uma NOTA FINAL a explicação

Para aceitar a proposta presidencial coloquei quatro condições, das quais só vou indicar três:
1. Nunca integraria a Comissão Instaladora (reportaria directamente com o presidente) pois nunca faria parte de uma Comissão que contasse com duas pessoas que em tempos tinham lesado gravemente o Clube: Luís Lapão (em 2005 chegou a ter um processo disciplinar instaurado por, entre outros “assuntos”, ter querido vender fotografias do Hóquei em Patins do Benfica ao…Benfica - Secretaria Desportiva para esta fazer um folheto promocional para a modalidade) e Alcino António (em 1988 fez desaparecer dinheiro/bilhetes da organização do Concerto Rock de má memória). Nunca me misturaria com quem lesou o “Glorioso” com gravidade;
2.    Não aceitaria pedir licença sem vencimento (no meu emprego) por mais de um ano. Para precaver desinteresse do Benfica ou da minha parte. Um ano que poderia ser renovado ano-a-ano conforme as necessidades. E disse que “assim que o Museu fosse inaugurado terminaria a minha função no Museu”. Se o Benfica quisesse eu, a seguir, poderia fazer a História Oficial do Clube e do Futebol, bem como criar uma base de dados para todas as modalidades com todos os jogos das respectivas equipas seniores desde a estreia em competição que ficaria disponível na internet num portal público e para o público;
3. Como o presidente tinha urgência pois queria o Museu inaugurado até 16 de Outubro de…2012 (seria em 26 de Julho de 2013) apesar de contrariado (já tinha férias marcadas com a família para Agosto) dispus-me a trabalhar, mas de “graça” (e foi!) pois o Ministério da Educação pagava-me o mês e eu só queria iniciar a minha ligação ao Clube a partir de 1 de Setembro! E assim foi.
Mais não digo porque o Benfica seria prejudicado, embora haja quem tenha opinião contrária e diga que esconder isso dos consócios é que prejudica o Clube. Entre as duas penso que contar prejudicaria mais. E o que nós queremos é pouco ruído para GANHARMOS! Isso é que interessa!

O que encontrei
Um caos. Textos vergonhosos (tipo ajustes de contas com treinadores e presidentes), panegíricos - com incorrecções - à actualidade, incapacidade em fazer selecções (de futebolistas e atletas), dados estatísticos por estimativa, etecetra. Ao que me apercebi era trabalho da equipa dirigida por Ricardo Serrado, mas não só!

Ainda coexistimos – Ricardo Serrado e eu – até final do ano de 2012
Mas como eu trabalhava no camarote 147 do Estádio e ele no CDI (Centro de Documentação e Informação, embora para mim seja mais - Centro de Digitalizações Intensivas) pouco nos cruzámos. Sei é que antes dele sair – ainda enquanto funcionário – enviou uma carta em rede, através do correio electrónico – para todos os elementos ligados ao Museu. Uma carta verdadeiramente inacreditável que tenho mas não sei se posso divulgar por motivos legais. Vou saber. Se puder um dia destes será colocada neste blogue. Tanto a carta como a resposta dos serviços do SLB a ameaçá-lo são verdadeiramente…arrepiantes!

Para quem me questionou acerca dele e de mim
Foi assim que nos cruzámos no Benfica. Para justificar os «tempos e lugares» desses cruzamentos fui dizendo outras coisas mais...  

Quanto à tal História Oficial. Nunca houve interesse do Clube em fazê-la. Talvez tenham interesse em que a Fundação do Clube seja outra…


Alberto Miguéns

NOTA FINAL: Não foi fácil remover aquela "rasquice" do portal. Depois de se tomar conhecimento da sua existência formou-se um triunvirato com três associados do SLB para denunciar a situação e confrontar os três presidentes dos Órgãos Sociais. Respondeu o presidente Luís Nazaré que marcou uma reunião para a antiga sala de reuniões da SAD. Sem ninguém saber um dos componentes do triunvirato levou um gravador moderno digital, para gravar a reunião não fosse "o Diabo tecê-las". Entretanto chegaram os criativos que assumiam a alteração da História do Clube. Eram também três. Mas três de troika: Ricardo Serrado, Luís Lapão e António Ferreira. Havia ainda um quarto elemento mas era postiço. Foram vencidos, mas não ficaram convencidos. Espernearam mas não tiveram alternativa. Ora Luís Lapão (principalmente) e António Ferreira (quer é saber o que deve fazer para mostrar serviço) ainda estão no Benfica. Foram coniventes com Ricardo Serrado. Deram-lhe protecção. Na tal carta que eu tenho mas não divulgo, Ricardo Serrado rasga tudo e todos de alto-a-baixo, mas elogia Luís Lapão declarando-lhe "amor eterno". Cheira-me a esturro. Há uma grande cumplicidade entre os dois. Ricardo Serrado sabe mais do que se pensa (e do que até agora tem dito) em relação ao que lhe pediram para ser feito. Por isso sente-se impune. Daí andar sistematicamente a ridicularizar-nos continuando a chamar Júlio a Cosme Damião. E ninguém o põe na ordem. Há telhados de vidro. Se não há, parece. E nisto do Futebol. O que parece...é!   

Para quem não conhece: o Bilhete de Identidade e o assento de baptismo do nosso Cosme Damião. Júlio? Nem o pároco, nem o funcionário da "Loja do Cidadão" da época o eram!




Como os padres têm caligrafia taquígrafa, eis a "tradução":


Aos vinte e sete dias do mês de Dezembro do ano de mil oitocentos e oitenta e cinco, nesta Igreja paroquial de São João Baptista do Lumiar, concelho dos Olivais, diocese de Lisboa, baptizei solenemente um indivíduo do sexo masculino, a quem dei o nome de Cosme e que nasceu nesta freguesia às quatro horas da tarde do dia dois de Novembro do corrente ano, filho legítimo de Cosme Damião, carroceiro, natural desta freguesia e de Rosa Marques, natural de São Martinho do Salreu, concelho de Estarreja, diocese do Porto, recebido na freguesia dos Anjos da cidade de Lisboa e paroquianos desta, moradores na Travessa do Alqueidão deste lugar, neto paterno de Cosme Damião e Rosário Maria e materno de Francisco Marques e Maria Rosa. Foi padrinho António Pereira e madrinha Rosa Marques, aquele casado e esta solteira, trabalhadores os quais todos sei serem os próprios. E para constar se lavrou um duplicado deste assento que depois de ser lido e conferido perante os padrinhos comigo não assinaram por não saberem escrever. Era ut retro


O pároco Francisco de Paula da Fonseca Neves.



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