O Sport Lisboa e Benfica empatou a uma bola no reduto do principal rival. O sérvio Markovic fez a diferença pelo que jogou e pelo tento mágico que apontou.
Artur Moraes – Teve muito trabalho na primeira parte e respondeu sempre bem, transmitindo confiança aos colegas de equipa. Na etapa complementar não foi chamado tantas vezes, mas manteve a segurança.
Maxi Pereira – O Sporting atacou preferencialmente pelo seu corredor e o uruguaio teve muito trabalho. Foi voluntarioso e tentou, na defesa e no ataque, fazer a diferença.
Luisão – O capitão de equipa fez alguns cortes providenciais e a sua capacidade de liderança foi fulcral para acalmar as hostes benfiquistas. No lance do golo pareceu mal posicionado.
Garay – Apesar do maior ascendente “leonino” nos primeiros minutos, nunca se desorientou e, seja pelo ar, ou na relva, foi sempre superior.
Bruno Cortez – Cada vez mais disciplinado tacticamente, torna-se cada vez mais difícil ultrapassá-lo. O brasileiro não virou a cara à luta. Teve muito que fazer mas saiu por cima muitas vezes. Tentou desequilibrar com subidas pelo corredor.
Matic – O sérvio sentiu a saída de Enzo Perez, mas melhorou com a presença de Ruben Amorim a seu lado. Foi, neste jogo, mais defensivo do que habitual, acabando por ser importante a fechar as linhas de passe adversárias. Esteve perto do golo aos 68’.
Enzo Perez – O médio tentou estancar os ataques do Sporting, não deixando de fazer o habitual “box-to-box” que a equipa tanto precisa. Levou com o esférico na cara e saiu ainda na primeira parte.
Salvio – Até sair lesionado, o argentino foi dos que mais tentou remar contra a maré. Aos 33 minutos esteve perto de marcar.
Gaitán – Tal como os seus conterrâneos também Gaitán saiu devido a lesão. Nos primeiros minutos foram as suas deambulações que abriram brechas na defesa do conjunto da casa.
Rodrigo – O avançado mexeu-se muito na frente de ataque. À esquerda, à direita ou no meio deu trabalho à defensiva do Sporting e enviou uma bola à barra. Poderia ter marcado aos 49’. Na frente de ataque com quatro homens, recuou no terreno.
Lima – Na primeira metade teve dificuldades em aparecer, mas na segunda, com a entrada de Cardozo e de Markovic, foi outro. Esteve mais interventivo e abriu espaços para os seus colegas.
Ruben Amorim – A sua entrada trouxe discernimento ao “miolo” benfiquista. Acabou por ser a referência da equipa e deu-se bem nesse papel.
Markovic – O jovem sérvio é mesmo craque. Entrou e revolucionou a equipa. Poderia ter marcado aos 49’. Não foi aí, foi aos 64 minutos depois de passar por três adversários.
Cardozo – Até pode nem estar no pleno da sua forma física, mas a verdade é que a sua forma de jogar deixou a defensiva do Sporting em sentido e deu liberdade aos colegas do ataque.
S.L. BENFICA
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