Benfica
O Portismo e o Estado Novo
POR MUITO QUE QUEIRAM ESCONDER A VERDADE É COMO O AZEITE.
Pode demorar algum tempo, mas vem sempre à superfície (o azeite na água) e torna-se visível (a verdade na "ignorância" ou na "escuridão").
Este assunto já foi diversas vezes tema aqui neste blogue
É retomado hoje pois surgiu um documento importante que interessa ser tornado público. Em Defesa do Benfica expõe o que os outros escondem ou não têm interesse em divulgar porque vai contra a mentira preconceituosa que o pintodacostismo faz tornar "verdade": o Benfica é o clube do Regime!
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Uma multidão impressionante num comício no Porto onde foi criticado o apoio financeiro do Regime do Estado Novo ao FC Porto |
Agradecimento Benfiquista
Foi um leitor deste blogue, Benfiquista de elevado quilate com um Museu Particular digno de ser visitado, pois para ter a(s) garagem(s) repletas de Benfiquismo os automóveis ficam à chuva e Sol. Mário Ferreira (Atalaia/Vila Nova da Barquinha) foi visitar o Forte (ex-Prisão Política do Estado Novo) de Peniche e deparou-se com uma exposição acerca do Regime deposto em 25 de Abril de 1974. Conhecedor da temática, fotografou um dos folhetos expostos, enviando-me depois a fotografia. Já agradeci em privado volto a fazê-lo, com imenso prazer, em público.
Como se comprova com esta prova
O FC Porto foi um clube promíscuo com o Estado Novo, ou seja, os seus dirigentes tinham, em simultâneo, cargos do aparelho político, corporativo ou repressivo do Regime, entre 1926 e 1974. Este folheto do Regime, espalhado pela Bufaria e Caciques na cidade do Porto, é uma resposta às criticas que foram feitas no comício do general Norton de Matos, em 23 de Janeiro de 1949, acerca do esbanjamento de dinheiros públicos enquanto o Povo Português vivia tempos de dificuldades económicas, enquistamento social e repressão política extrema.
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Folheto do Regime tentando colar a cidade ao clube. Ainda hoje é assim. O Porto pediu... o Porto terá! Prospecto do Regime a criticar a Liberdade de ter opinião. Ainda hoje é assim. Azar dos portistas? Em 1949 havia mais portuenses (de todos os outros pequenos clubes espezinhados pelo FCP) que odiavam o FCP do que aqueles que o seguiam... |
Em tempos este assunto já foi abordado neste blogue
Este folheto vem ilustrar e justificar as afirmações que aqui foram escritas em 14 de Junho de 2012 (há quase três anos). Como se prova o que foi escrito estava sustentado como este documento comprova. Quem quiser saber mais (clique aqui).
Para quem não quiser ler ou se já leu (em tempos) e não se justifica voltar a ler
Copio desse texto (longo) o que está directamente relacionado com o tema de hoje.
«Estádio 28 de Maio (Braga): Após 1944, não demorou muito tempo até a cidade do Porto começar a pedir um Estádio Nacional para o Norte. E começaram os preparativos, só que cedo se percebeu o objectivo do pedido. Não se tratava de um estádio para o “Norte” mas sim de fazer um estádio “à borla” para o FC Porto, pois o estádio seria construído a cem por cento pelo Estado ficando o FC Porto com direito de usufruto por 49 anos assegurando os custos de manutenção. Espertalhões! O governo percebeu a “golpada” e disse que haveria um estádio a norte, mas seria construído em Braga, cidade onde teve origem a Revolta Militar de 28 de Maio de 1926 e ficaria sob a responsabilidade da Câmara Municipal, não seria de nenhum clube. Foi inaugurado em… 28 de Maio de 1950 para assinalar o 24.º aniversário da Revolta Militar.
Estádio portista (28 de Maio de 1952)
Quando o governo decidiu fazer um estádio a norte, em Braga, os portistas não desistiram de conseguir contrapartidas financeiras e de procedimentos que permitissem abandonar o caduco, de 1912, Campo da Constituição (nem era um estádio) substituindo-o por um estádio moderno e funcional. Como o FCP tinha dirigentes bem colocados no aparelho do Estado Novo (ministros como Augusto Pires de Lima e deputados como Urgel Horta) e outros bem conotados com o fascismo, como os médicos Ângelo César e o Cesário Bonito, conseguiram sacar muito dinheiro ao Estado (principalmente através do ministro das Obras Públicas, eng.º Frederico Ulrich), utilizar a Câmara Municipal (vem de longe "a mama" até... Rui Rio) para expropriar terrenos e “aligeirar” procedimentos. Mas… melhor que eu, quem melhor para contar o que se passou que transcrever parte da História dos 50 anos (1906 – 1956) do FC Porto da autoria de António Rodrigues Teles, um notável historiador do seu clube que na actualidade, por ser rigoroso, honesto e verdadeiro, está proscrito. »
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Páginas 1090 e 1091 do Volume III da História dos 50 anos do FC Porto (1906-1956) de António Rodrigues Teles, editada em 1958
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E o Benfica é que foi o Clube do Regime! Ingratos portistas! Cospem em quem tanto lhes deu!
Alberto Miguéns
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